Mães da Geração Y: autora aborda características dessas mulheres
O pós-parto é um período cheio de emoções intensas e conflitantes. Ao mesmo tempo, o vínculo com o bebê, ao contrário do que se pensa, não se estabelece naturalmente assim que esse serzinho vem ao mundo, mas é construído pouco a pouco.
Mas, se esse momento não é fácil para a mulher, ele também sofre variações ambientais, sociais e geracionais. É o que Carla Kozesinski assinala em artigo do portal Ninguém Cresce Sozinho.
A autora destaca que a filósofa Elisabeth Badinter foi a primeira a rebater a romantização da maternidade e o mito do amor materno, com seu estudo “Um Amor Conquistado: O Mito Do Amor Materno”. Ali, ela analisa como o vínculo entre mãe e filho se construiu em diferentes contextos históricos e culturais.
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A partir disso, em seu artigo, Carla relaciona as últimas gerações – baby boomer, Geração X, Y e Z – ao comportamento apresentado no puerpério. Essa análise é possível especialmente com relação à Geração Y, com mulheres que hoje têm entre 25 e 30 anos.
De acordo com a autora, essas mulheres têm mais facilidade em “abandonar relações de poder assimétricas”, por isso questionam as interferências de parentes, médicos e especialistas. Por outro lado, com a internet, têm criado redes de apoio entre mães que pensam de modo semelhante.
Outro ponto interessante, segundo Carla, é que, por ser uma geração que pensa soluções inovadoras e novos modos de fazer as coisas, essas mulheres têm criado modos de continuar trabalhando sem deixar os filhos após a licença, com coworkings maternos, espaços de cuidado coletivo etc.
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