Longa retrata com humor a eutanásia na terceira idade
O assunto é espinhoso: o suicídio assistido e o direito de morrer. Mas “Festa de Despedida” (“Mita Tova”), que estreia hoje nos cinemas, recorre ao humor para abordar a eutanásia de idosos com doenças terminais. E deu certo.
No Festival de Veneza, ganhou o voto popular. Na Academia Israelense de Cinema, recebeu os prêmios de Melhor Ator (Ze’ev Revach), Fotografia, Maquiagem e Som. E foi indicado a outros nove _ incluindo Melhor Filme, Direção (Sharon Maymon e Tal Granit), Atriz (Levana Finkelstein), Ator Coadjuvante (Ilan Dar) e Atriz Coadjuvante (Aliza Rosen).
No longa, um grupo de idosos, em uma casa de repouso de Jerusalém, constrói uma máquina que permite que um amigo com câncer terminal auto-administre drogas que provocam a morte sem dor. O sucesso da invenção, no entanto, leva-os a questionar a eutanásia.
Sem deixar de abordar questões morais e religiosas e cruzando uma fronteira tênue entre o humor e o drama, “Festa de Despedida” é uma tragicomédia que usa e abusa da leveza para forçar o espectador a pensar sobre o que faria quando colocado nessa situação.
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