Analisamos as melhores Mônicas deformadas em muros de escolinha
A internet tem muita coisa bizarra, mas ao mesmo tempo incrivelmente geniais, uma delas é a página Mônicas Deformadas em Muros de Escolinhas.
Esses brilhantes curadores da arte brasileira afirmam que “a monotonia e poluição da vida urbana surgem muros de escolas infantis pintados com mônicas desproporcionais colorindo o nosso viver”. Confiram algumas das obras selecionadas pela página.
Mônica lavando (ou tentando matar) o sansão.
Notem o olhar desespero do coelhinho.
Muito bem desenhado, muito expressivo.
As amigas tristes:
Essa obra demonstra a sororidade. Mulheres que apoiam mesmo diante da diversidade. Magali está ali para a Mônica, mesmo ambas estando arrasadas.
E também siameses:
Dois corpos unidos, talvez três pois a Mônica parece estar grávida. Eles sorriem mesmo sendo diferentes. Linda mensagem. Como adendo temos o papagaio transgênero que joga bola ao fundo. O esporte é para todos!
Auto-construção
Uma obra que mostra que nós construímos a nós e quem está a nossa volta. Isto está representado no Cebolinha pintando a Mônica. E mesmo quando nos falta algo, como a mão do Cascão, podemos sorrir. Isso tudo com a benção divina, que na obra vemos na pele de Anjinho das pernas coladas.
A força feminina
Dois homens tremem de medo enquanto a mulher mata a barata atrás do sofá. Muito desconstruído!
A leporina
Quantas vezes você já viu a pessoas com lábios leporinos representadas nas artes? Poucos artistas ousariam, mas esse artista de murinho de escola peitou os dogmas e fez a Mônica, icônica personagem brasileira, ter a doença.
Monica Lisa
Referências perfeitas! Nessa obra assim como na sua inspiração, Mona lisa de Leonardo Da Vinci, ficamos sem saber se a personagem chora ou ri, assim como nós ao observarmos.
Guernica brasileira derretida
MAIOR OBRA BRASILERA DA HISTÓRIA! Quem não nota a clara referência às obra de Picasso e Salvador Dalí? Picasso retratava pessoas, animais e edifícios atingidos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã na Espanha. Aqui o artista brasileiro de murinho de escola retrata os brasileiros atingidos pelo sol escaldante que ri de forma macabra. A Mônica tem um dedo no lugar de uma das pernas, mostram o horror do sol do verão brasileiro, e a mão de Chico Bento se funde a um chapéu. Esses detalhes fazem referência a Dalí com seu relógios fundidos na obra “A persistência da memória”.