25% das pessoas que moram sozinhas estão com contas negativas
Morar sozinho pode ser sinônimo de mais privacidade e liberdade, mas pode representar também mais gastos e saldo negativo na conta. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
De acordo com o levantamento, oito em cada dez pessoas que moram só (79%) não se planejaram financeiramente para viverem sozinhas e 34% delas afirmam que morar sozinho contribuiu para que elas estourassem o orçamento alguns meses. A justificativa de metade dos que estão no vermelho (49%) é o fato de não ter ninguém para dividir as contas.
O levantamento mostra que 25% das pessoas que moram sozinhas estão atualmente no vermelho. Já 41% estão no zero a zero, não falta e nem sobra dinheiro, e apenas 23% estão no azul. Outros 41% ficaram inadimplentes nos últimos 12 meses, e 62% dessas pessoas ainda continuam nesta situação. Em média, os entrevistados com dívidas atrasadas têm uma dívida aproximada de R$ 1.500. Os motivos principais são: não pagamento da fatura do cartão de crédito (36%) e do cartão de lojas (20%).
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
- Hábitos diários para ajudar a reduzir o risco de demência
- Pesquisa revela o que os brasileiros consideram essencial ter em voos longos
- Saiba identificar sintomas de autismo em adultos
Os dados indicam que 40% das pessoas que vivem sozinhas têm ao menos uma compra parcelada ou financiada, principalmente em cartões de crédito (50%). Além disso, 33% delas têm ao menos uma parcela em atraso.
A pesquisa aponta ainda que:
- 93% das pessoas que vivem só são as únicas responsáveis pelo sustento da casa
- 66% dos entrevistados não fazem um controle efetivo de seus gastos
- 33% releva não dar a devida importância ao controle do orçamento
- 27% culpam a falta de hábito e disciplina para fazer o controle diário
- 67% não possuem reserva financeira
- 80% entre os que possuem alguma reserva financeira (27%) aplicam na poupança, mas 78% não sabem o valor que possuem nos investimentos.
- Leia mais: