Polícia reage com bombas e ato contra aumento da tarifa termina em tumulto em São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo reagiu com bombas de gás lacrimogêneo durante a manifestação contra o aumento das passagens de ônibus e metrô realizada no início da noite desta terça-feira, dia 12.

A manifestação começou com concentração na Praça dos Ciclistas, a partir das 17h. Os  manifestantes queriam descer pela Avenida Rebouças e seguir em direção ao Largo da Batata, em Pinheiros, mas foram impedidos porque, segundo a Polícia Militar, o trajeto proposto não foi informado com antecedência.

A confusão começou depois que a PM fez um cordão de isolamento impedindo que o protesto seguisse pela Avenida Rebouças. Alguns manifestantes tentaram romper o cerco, mas foram impedidos pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes, gás de pimenta e balas de borracha.

De acordo com o G1, pelo menos sete pessoas ficaram feridas. Entre elas um catador de latinhas, uma mulher com ferimento na barriga, outra com machucado na perna, um vendedor ambulante, um fotógrafo e outros dois manifestantes.

Um manifestante que transmitia o protesto pela internet afirmou que a PM tentou afastar os jornalistas e classificou a ação da polícia como “truculenta”.

O reajuste das tarifas anunciado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) passou vigorar a partir do último sábado, dia 9. A passagem subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80, abaixo da inflação oficial (10,7%).

Ato contra o aumento da tarifa termina com tumulto em SP

*Com informações da Folha de São Paulo, G1, Jornalistas Livres e Movimento Passe Livre.