Construtoras e prefeitura se aproximam de acordo sobre o Parque Augusta

Uma das últimas áreas verdes da região central da cidade, o Parque conta com espécies nativas da mata atlântica

17/03/2015 16:01 / Atualizado em 04/05/2020 17:00

Em meio à disputa pelos quase 25 mil metros de Mata Atlântica que compreende o Parque Augusta, na região central da capital paulista, construtoras e Ministério Público podem estar perto de chegar a um acordo para que a área seja adquirida pela prefeitura paulistana.

Assim, as empresas Setin e Cyrela devem ter um prazo de duas semanas para tomar alguma decisão, embora admitam a proximidade da venda.

O terreno na região central de São Paulo foi adquirido pelas construtoras por R$ 64 milhões e deve ser vendido à Prefeitura por cerca de R$ 70 milhões
O terreno na região central de São Paulo foi adquirido pelas construtoras por R$ 64 milhões e deve ser vendido à Prefeitura por cerca de R$ 70 milhões

Entretanto, esta não é a primeira que o prefeito fica próximo de uma definição sobre a questão do parque. Em 2013, Fernando Haddad quase decretou a construção do espaço, mas o alto valor cobrado pelas construtoras impediu a negociação.

O terreno na região central de São Paulo foi adquirido pelas construtoras por R$ 64 milhões e deve ser vendido à Prefeitura por cerca de R$ 70 milhões.

Abraço coletivo

Ativistas programaram para este sábado (21) um Abraçaço de Amor ao Parque Augusta. O evento, marcado para as 15 horas, é um gesto simbólico para mostrar o carinho da população pelo Parque.