Ignorando sofrimento dos animais cineasta insiste em filme que prestigia circos exploradores

Por: Catraca Livre

Bastidores do filme de Cacá Diegues[/img]

Cardinali, dono do circo que serve de cenário para o longa-metragem, foi flagrado em vídeo espancando seus elefantes no meio de um espetáculo. “Eu bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício, e isso não nego. Não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito, e o domador não está ali a fazer nada”, explicou o domador após ter suas imagens divulgadas.

Cacá Diegues disse à Revista Época: “Vou filmar em Lisboa porque quando estava montando a produção descobri que no Brasil é proibido ter animais em circos. Como vou fazer um filme de circo sem um elefante, um macaco? Daí descobri que em Portugal existem ótimos circos”.

Tanto no Brasil como em Portugal, os defensores de animais se mobilizaram para dissuadir a produção de utilizar animais nas filmagens, em vão, já que o cineasta se declarou um fascinado por circos em sua coluna no Jornal O Globo, na qual escreveu:

“Sempre desconfiei da piedade escandalizada em relação aos animais de um circo. Eles têm casa, comida e roupa lavada, não precisam sair pela floresta correndo perigo e provocando a extinção dos outros, em busca de alimento. E, se por caso não se sentem satisfeitos, podem facilmente acabar com o domador e seus frágeis parceiros de espetáculo. A sobrevida dos circenses é a celebração dos animais.”

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