Mulher consegue transformar assassinos de leões em guardiões na África

Vocês acompanharam a repercussão da história de Cecil, o leão assassinado por caçadores no Zimbábue, relembre aqui.

Mas essa história podia ter sido evitada se eles tivessem conhecido Leela Hazzah, doutora especialista em biologia da conservação e dedica sua vida a lutar pela preservação dos leões na África. “Sessenta anos atrás, havia provavelmente 500 mil leões na África. Hoje, há menos de 30.000 leões em toda o país.”, disse ela em vídeo.

Leela Hazza fala sobre sua experiência

Sua experiência acabou levando ela para a tribo de guerreiros Maasai, que têm tradição em matar leões. Ela passou um ano vivendo entre eles para entender a relação de sua tribo com os animais que eles matavam. Então descobriu que os Maasai tem uma vida na maior parte pastoral e dependem de seus rebanhos. Usam eles para diversos fins, como para alimentar as suas famílias e conseguir dinheiro. Quando perdem suas vacas (sua principal fonte de subsistência), eles não têm mais nada. Então eles retalham e matam os leões, o que acabou por virar uma tradição que também trazia enorme prestígio para o guerreiro que os mata.

Ao passar do tempo os Maasai começaram a se abrir com ela, contando histórias. Foi aí que teve sua grande idéia e fundou a “Lion Guardians”, ou Guardiões dos Leões, em 2007. Uma ONG que transforma os guerreiros Maasai em protetores de leões.

“Tornar-se um guardião de leão é um renascimento (para os Massai). Eles ganham ainda mais prestígio do que eles teriam ao matar um leão.” Disse Leela. “Nós nunca imaginamos quando fundamos o Lion Guardians que transformaríamos esses matadores a ponto que eles arriscariam suas vidas para impedir que outras pessoas matem leões.”

Leia o restante da matéria e o vídeo dessa história incrível aqui.