Petição obriga China a banir carne de cachorro em festival

Por Change.org

Em parceria com Change.org (Oficial)
23/05/2017 11:57

O polêmico consumo de carne de cães no Festival de Yulin, cidade situada no sul da China, pode estar chegando ao fim. Autoridades governamentais baniram temporariamente a venda da carne de cachorro em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos comerciais, conforme informam a revista “Time e o jornal “Independent. O banimento vale a partir de 15 de junho, uma semana antes do início do festival, e vai até o final do evento. Quem desobedecer a ordem está sujeito a uma multa de 15 mil dólares, podendo chegar a ser preso.

Esta é uma excelente notícia para os ativistas dos direitos dos animais, como o grupo Duo Duo Project, que estão lutando contra a prática há anos. Em 2015, a organização liderou um dos maiores abaixo-assinados já feitos na plataforma Change.org. A petição, que exigia o fim do festival, contou com o apoio de mais de 2 milhões de pessoas e serviu de inspiração para a criação de novos abaixo-assinados sobre a causa, como o da ativista norte-americana Jennifer Tavernier.

Clique aqui para ver a petição: https://www.change.org/yulinnao

Festival de Yulin, na China: cães são cozidos vivos para consumo humano
Festival de Yulin, na China: cães são cozidos vivos para consumo humano

A nova mobilização, iniciada em fevereiro por Jenniffer, alcançou mais de 800 mil assinaturas e chamou novamente a atenção dos amantes dos animais para o sofrimento dos cães. Foi a pressão continuada de milhões de pessoas ao redor do mundo que obrigou o governo chinês a, finalmente, tomar alguma providência.

O festival, que começou em meados dos anos 2000, acontece para marcar o solstício de verão na região, em 21 de junho. Milhares de cachorros são raptados, engaiolados, espancados e cozidos vivos para a venda e o consumo humano. Além da questão da brutalidade, a não regulamentação do comércio dessa carne pode ajudar na propagação de doenças contagiosas, como raiva e cólera, dizem os ativistas contrários ao evento.

O banimento deste ano, no entanto, é apenas temporário e não garante que carne de cachorro não seja mais consumida no país. “A proibição é apenas um pequeno curativo em uma ferida do tamanho do Grand Canyon. A luta está longe de terminar e precisa para ficar forte”, diz Jennifer na atualização de seu abaixo-assinado.

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