Os melhores países para quem pretende estudar e trabalhar fora
Para facilitar sua escolha, fizemos uma lista com alguns dos principais destinos que permitem estudantes brasileiros trabalharem legalmente, confere só:
Irlanda
Um dos destinos mais populares entre intercambistas que pretendem trabalhar fora do Brasil, a Irlanda permite que estudantes trabalhem durante meio período enquanto estiverem estudando (20h semanais) e no período de férias, caso elas coincidam com o verão europeu, é possível trabalhar em período integral (40h semanais).
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Existe ainda, a possibilidade de conseguir uma vaga nas áreas que estão buscando profissionais estrangeiros e, consequentemente um visto de trabalho para permanecer no país. Um relatório da Skills and Labour Market Research Unit sobre emprego da Irlanda, mostra que as principais vagas estão nos setores de ciência e tecnologia, TI e área financeira, sendo que a emissão de vistos de trabalho aumentou em 25% desde 2014, devido as oportunidades na área tecnológica.
Canadá
Apesar das mudanças nos últimos anos, ainda é possível sair do Brasil com o intuito de trabalhar e estudar no Canadá. A diferença é que uma matrícula apenas em um curso de idiomas não é possível, o estudante deve estar matriculado em um curso vocacional, oferecido por uma instituição de ensino conhecida como Career College que oferecem cursos nas áreas de administração, marketing, TI, design, entre outros.
Vale também ficar atento ao novo programa de imigração do Canadá, batizado de Express Entry –com novas regras e critérios de avaliação dos participantes. Segundo a Imigração, o candidato poderá ter o perfil profissional disponível no banco de dados do Express Entry por até 12 meses. A seleção acontece online e é dividida em etapas e modalides: Federal Skilled Worker Program(trabalhadores qualificados) e Federal Skilled Trades Program(trabalhadores técnicos). Você conferir todos os detalhes no site oficial do programa.
Austrália
Na Austrália, o visto de estudante funciona de forma parecida com a da Irlanda, a maior diferença é que na terra dos cangurus os horários de trabalho são contados quinzenalmente e não semanalmente como na Ilha Esmeralda. Na Austrália você pode trabalhar até 40h quinzenais no período em que estiver estudando, e nas férias, essas mesmas horas podem ser atingidas semanalmente.
Existe também o programa de imigração da Austrália, o Skilled Migration Program, que visa atrair profissionais qualificados. O visto concede direito a trabalho sem limitações, benefícios do governo e a excelente qualidade de vida que a Austrália oferece. Para conferir as etapas e detalhes do processo, você pode acessar o site oficial do programa aqui.
Estados Unidos
O famoso sonho americano é buscado por boa parte dos intercambistas brasileiros que veem nos Estados Unidos uma grande imagem de prospecção não só pessoal como também profissional. Os programas de Au Pair, estágios, trabalhos voluntários e de férias são muito populares por lá e as vagas estão disponíveis em todas as regiões do país.
Independente se o seu objetivo seja fazer turismo, estudar ou somente trabalhar, para viajar para os EUA todo brasileiro precisa de um visto americano. O visto de estudante varia de acordo com o tempo de estudo e tipo de curso.
Vale lembrar que alguns lugares do país, como Maine, oferecem programas de incentivo a imigração, que buscam preencher as vagas deixadas pela falta de mão-de-obra especializada, possibilitando manter a economia do local em crescimento.
Nova Zelândia
O visto de estudo e trabalho na terra dos kiwis também é bem parecido com o da Irlanda e Austrália. Durante as aulas você pode trabalhar até 20h semanais, mas é nas férias que a balança pesa a favor do país, pois os estudantes podem trabalhar o tempo que quiserem enquanto não tiverem estudando, e não com um horário limitado como nos outros destinos.
África do Sul
Assim como no Canadá, apenas o visto de estudante de inglês não te permite trabalhar legalmente no país. Só é possível exercer atividades remuneradas se o intercambista estiver por cursando nível superior.
Para quem escolheu o país como opção para aprender inglês, ainda pode contar com opções de programas de trabalho voluntário, projetos nas áreas de educação ambiental, ensino em escolas primárias, serviço social e turismo, que na maioria dos casos, oferecem acomodação e alimentação em troca da sua ajuda.
Eaí, se interessou por algum dos destinos ou tem dúvida sobre eles? Manda um e-mail ([email protected]) que será um prazer ajudá-los a realizar esse sonho.
Por João Marcos, editor e consultor na SEDA Intercâmbios