Gestão Doria nega irregularidades no Carnaval; MP vai investigar

Para a prefeitura, o mais importante na seleção das empresas foi fazer com que a prefeitura não tivesse custo algum com o evento

Depois da polêmica gerada com a seleção do patrocínio para o Carnaval de rua paulistano deste ano, a gestão Doria negou que houvesse irregularidades no edital e que o documento previa a possibilidade de chamar a empresa com a melhor proposta, no caso, a Dream Factory, para alterar a composição dos itens, como a troca de publicidade por serviços de infraestrutura, e, por isso, a SRCOM não foi convidada a fazer o mesmo.

Segundo o “Estadão”, o governo municipal informou que o edital autorizava a redistribuição dos itens, mas não o aumento no valor empregado. Sendo assim, o Executivo municipal poderia pedir que a Dream Factory investisse mais em itens de interesse público, mas não poderia oferecer à SRCOM a possibilidade de aumentar sua oferta.

Gestão Doria considera que o mais importante, apesar da polêmica, foi a prefeitura não ter gasto com o Carnaval de rua
Créditos: ARANTES_FABIO
Gestão Doria considera que o mais importante, apesar da polêmica, foi a prefeitura não ter gasto com o Carnaval de rua

O patrocínio de R$ 15 milhões foi fechado com a agência Dream Factory em janeiro deste ano, e o governo municipal considera que o mais importante, apesar de tudo, foi fazer com que a prefeitura não tivesse custo algum com o evento. Porém, relatórios de auditores do tribunal de contas do município identificaram irregulares no processo e o MP também investiga o caso.

Para o próximo edital, a prefeitura vai preestabelecer os serviços que o órgão considera necessários para o evento, independentemente do valor do patrocínio. Este próximo decreto promete dar mais transparência à concorrência e estabelecer que o edital seja mais específico nos serviços que pretende atrair. A previsão é que isso ocorra até agosto.

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