Escova de dente deve ser trocada a cada 3 meses

Cerdas desalinhadas e fora de posição indicam que é hora da substituição

Só 1 em cada 3 brasileiros troca a escova de dente a cada três meses, intervalo médio recomendado pelos dentistas. E, pior, a substituição geralmente é feita a cada 18 meses.

“Esse comportamento é extremamente prejudicial não só à saúde bucal do usuários, mas também de todo seu organismo”, alerta a dra. Luciana Toledo, especialista em periodontia do Instituto Bibancos de Odontologia.

Isso porque, à medida em que é usada, a escova vai se desgastando, acumulando bactérias e perdendo a sua função. Para avaliar se ela continua em condições de uso, basta olhar se as cerdas estão alinhadas e se não sofreram alteração de posição devido à pressão exercida na escovação, explica. A escova Oral-B Indicator Plus possui um sistema que sinaliza o momento ideal da troca.

Comprar uma escova adequada também é importante. “Prefira uma com a cabeça pequena, capaz de alcançar até os últimos dentes”, diz.  As cerdas devem ser macias ou extra macias e arredondadas, com tufos concentrados para não ferir a gengiva.

E nada de escolher as com cerdas duras. “A escovação vigorosa castiga as gengivas que, com esse mau hábito, podem sofrer uma retração.”


5 CUIDADOS COM A ESCOVA DE DENTE

– Após o uso, lave-a com água corrente

– Seque-a e borrife antisséptico

– Guarde-a em local seco, sem protetores

– Evite deixá-las próxima ao vaso sanitário

– Na bolsa, guarde-as numa nécessaire

Em parceria com Instituto Bibancos

O Instituto Bibancos de Odontologia, com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, é uma clínica que há 30 anos oferece serviço transdisciplinar em odontologia. Foi fundado por Fabio Bibancos, cirurgião-dentista graduado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), especialista em Odontopediatria e Ortodontia, mestre e doutor em Saúde Coletiva, coordenador da Escola do Pensamento em Saúde e presidente voluntário da OSCIP Turma do Bem, hoje a maior rede de voluntariado especializado do mundo, que já beneficiou 56 mil crianças e jovens carentes com graves problemas bucais.