Dayse do Banjo conta sua história e dá uma canja
Dayse do Banjo, sambista carioca que fez carreira em São Paulo, conta um pouco de sua história para o Underground Samba Lapa e para o Samba em Rede. Ao lado da produtora Cidinha Zanon, ela relembra canções marcantes e lembranças de quando começou a se envolver com a música.
“Com oito anos, em Padre Miguel, participava de concursos e brincava de compor”, conta. A música sempre esteve muito presente em seu cotidiano, pois sua mãe cantava e seu pai tocava violão.
O contato com o samba, no entanto, foi iniciado quando começou a frequentar a casa de uma amiga. Ali, eram realizadas serestas e noites com sambas de artistas como Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.
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A madrinha do samba, inclusive, é a sua maior referência como sambista. Foi assistindo a um festival de música, em que Beth interpretou “Andança” (Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi), que o samba chamou a sua atenção.
Dayse começou a se entregar para música tocando cavaquinho ao lado de Dominguinhos do Estácio, Neguinho da Beija-Flor e Jorginho do Império. Com o passar do tempo, recebeu o apelido de “do Banjo”, que considerou pretensioso; Dayse conta que resistiu até perceber que a marca havia dado certo.
Consagrada no meio musical, sua qualidade foi reafirmada quando sua composição “Arrasta a Sandália” ficou entre as três melhores canções do ano no 23° Prêmio da Música Brasileira, concorrendo com as duplas Chico Buarque e João Bosco e Hermínio Bello de Carvalho e Moacyr Luz.
Confira a entrevista:
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