Esclareça suas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1

O H1N1 está voltando a ser um dos principais assuntos dos portais de notícias. Estima-se que o vírus desse tipo de gripe surgiu em 2009, no México, com transmissão primeiro em suínos. Por isso, a doença foi popularizada como “gripe suína”.

O surto da doença no Brasil acontece normalmente nos meses mais frios do ano, durante o outono e inverno. O problema dessa gripe é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.

Proteja-se e saiba como prevenir o H1N1
Créditos: Andres Nieto Porras
Proteja-se e saiba como prevenir o H1N1

Neste momento, a melhor prevenção é a informação. Portanto, confira essas dicas do “Minha Vida” e esclareça suas principais dúvidas:

Pandemia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1. 

Surto no Brasil neste ano
Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.

Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa.

Fatores de risco
A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.

Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.

Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.

Sintomas de gripe H1N1
Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Veja:

-Febre alta
– Tosse
– Dor de cabeça
– Dores musculares
– Falta de ar
– Espirros
– Dor na garganta
– Fraqueza
– Coriza
– Congestão nasal
– Náuseas e vômitos
– Diarreia

As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum.

A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.

Prevenção
A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:

– Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
– Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
– Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
– Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
– Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
– Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
– Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
– Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1

Leia a reportagem na íntegra.