Horta em casa: 7 razões pra você ter a sua
Você já deve ter ouvido bastante sobre hortas, certo? Tem quem prefira as verticais, pra poupar espaço; os que saem pelas ruas, levando cor e colaboração através de hortinhas urbanas; os que vão optam modelos mais tradicionais, e muitas outros que buscam alternativas para simplesmente plantar parte do próprio alimento.
Pensando nisso, listamos 7 dos milhares de motivos pra se ter uma horta em casa. Essa é a primeira matéria de uma série que nós vamos construir juntos. Envie suas dúvidas sobre o cultivo, temperos, sementes, adubo, biofertilizante e o que mais quiser. O endereço é [email protected].
Ah! Pode ser com caixotes, galões, pallets, garrafas PET ou potinhos aleatórios, estudos apontam que deve ser da sua maneira.
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1) A relação com o alimento
Você chega cansado do trabalho, corre no sacolão ou no mercado, compra tudo embalado, já pensando no saco que vai ser chegar em casa e ainda ter que cozinhar. Ou, pior, pensando na quantidade de coisas frescas que você come na vida: uma ou duas por semana, talvez? Quase nada veio do pé, da terra, pra você. Agora uma simples mudança: você planta, espera o tempo do alimento e então o colhe. Depois disso você manda pro prato, com todo o sabor, a cor, a verdade. Vem completo! Nem sempre tão bonito, com alguns imperfeições no formato. Mas tudo bem, tá valendo! Nem Elma Chips Original, é tão original quanto a sua batatinha plantada no quintal.
2) Terapia
Tirando a academia, a cerveja, o teatro com os filhos ou todos os hobbies que acabam virando obrigação (ou válvula de escape) aos finais de semana, quanto tempo e afeto você tira pra alguma atividade realmente simples, que possa contribuir com a sua saúde, bem-estar, desaceleração? Botar as mãos na terra, acompanhar o desenvolvimento do alimento, sentir o cheiro e salivar pode ser quase terapêutico. Talvez por isso normalmente ligamos as férias ao campo ou ao mar, que seja, mas sempre ligado ao natural. Que tal trazer um pouco disso para sua casa? Não precisamos vivenciar isso apenas nas férias de julho ou fim de ano.
3) O que vai pro seu prato
Pode parecer que são as mesmas questões do primeiro ponto, mas não se engane: A relação com o alimento nutri também a mente, o coração e freia outras práticas como o desperdício. O que vai para o seu prato tem a ver com a ingestão excessiva de química, agrotóxico, poluição, trabalho escravo, mudanças climáticas e muito, muito, muito, mais. Talvez você não perceba sempre, e até acredite que não tá sentindo esse sabor, mas olhe ao seu redor, pense no coletivo e busque saber. Continue aqui e pegue o passo a passo pra uma horta certeira!
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