Estupros na USP geram crise. E silêncio.

O médico Paulo Saldiva decidiu abandonar a presidência a comissão que investiga os casos de estupro na USP, alegando que “cansou se engolir sapos”. Os estupros teriam ocorrido durante festas.
Segundo ele, a universidade no geral e, em especial a Faculdade de Medicina, não se comportaram corretamente, sem o empenho necessário na investigação. “Há uma crise de valores”, justificou.
Segundo ele, o relatório final será grave. Haveria denúncias de abusos de drogas e álcool, de assédio moral, de intolerância religiosa e étnica”.
O que se vê é a falta de testemunhos dos próprios alunos, levantando, na imprensa, a suspeita de que haveria, entre muitos, um acordo de silêncio.