Artistas e personalidades da mídia repudiam estupro coletivo de adolescente

27/05/2016 13:03 / Atualizado em 07/05/2018 19:09

Uma adolescente de 16 anos foi vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio. E em pouco tempo um vídeo em que ela aparece nua, dopada e com marcas de violência se tornou viral na internet nesta quarta, dia 25.

Internautas, em sua maioria mulheres, começaram uma campanha repudiando o ato cometido por mais de 30 homens. O caso se tornou assunto nacional e muitos artistas e personalidades da mídia entraram na campanha contra a Cultura do Estupro por meio de suas redes sociais.

Mônica Iozzi, Camila Pitanga, Mc Carol, Dilma Rousseff e Tainá Müller usaram suas redes sociais para repudiar o ato cometido por mais de 30 homens
Mônica Iozzi, Camila Pitanga, Mc Carol, Dilma Rousseff e Tainá Müller usaram suas redes sociais para repudiar o ato cometido por mais de 30 homens

Entre eles estão Monica Iozzi, Claudia Ohana, Carolina Dieckmann, Giselle Batista, Sophia Abrahão, Marília Gabriela e Mc Carol, que postou a letra do funk “A Vingança” sendo ilustrada por um gráfico com supostos motivos de estupro, no qual afirma que 100% dos casos são causados pelos estupradores e não pela vítima.

A Presidente eleita Dilma Rousseff também se posicionou contra o crime e escreveu em seu Twitter: “Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime”.

Veja o que os midiáticos disseram:

Sophia Abrahão: “Absolutamente chocada! O que que está acontecendo? Filmaram e postaram e compartilharam. Onde isso tudo vai parar?”

Fernanda Paes Leme: “Não tem como explicar o que tem não explicação. 30 homens x 1 mina?! Vamos gritar mulherada! Vamos dar as mãos!”

Nathalia Dill: “Pelo amor de Deus! Isso tem que parar! A brutalidade contra a mulher não pode mais ser banalizada! 30 homens… Como assim? A revolta é muito grande”.

Claudia Ohana: “Isso não pode mais acontecer! Uma menina de 16 anos sendo violentada por 33 homens. A onde estamos ? Que mundo é esse? Respeitem as mulheres! Queremos justiça”.

Giselle Itié: “Estou chocada, chorando e demasiadamente com medo. Só peço a Deus que não endureça os nossos corações… Triste”.

Caio Blat: “Covardes nojentos. Cadeia para todos”.

Gabriel Godoy: “Triste, muito triste. São muito mais do que 30”.

Tainá Müller: “Que esse horror seja lembrado toda vez que alguém ironizar ou disser que o movimento feminista é sem sentido. Abaixo a cultura machista e patriarcal que subjulga, explora, estupra e assassina mulheres aqui e no mundo”.

Marília Gabriela: “Uma menina de 16 anos, saindo do hospital com a mãe. Ela foi vítima de um estupro coletivo. E agora? Você lê a notícia e faz o que com o resto do seu feriado? E com sua revolta, a dor de estômago, de que maneira estanca suas lágrimas e tira o nó doído da garganta? Sobre a condição feminina, você pensa o quê? E a vergonha, a sensação de desamparo, essa consciência coletiva de que fomos todos estuprados, mulheres e homens, em plena sociedade no século 21, o que fazer com ela? O horror, o horror…”

Mel Lisboa: “Mulheres à Luta!”

Alice Wegmann: “No Brasil, um caso de estupro a cada 11 minutos”.

Fernanda Vasconcellos: “Eu tiraria todos – um por um – de cima de você neste momento, limparia seu corpo, tiraria o som dos seus ouvidos, o cheiro deste lugar, as lembranças. Eu te levantaria daí e te levaria pra ver o pôr do Sol no Arpoador, se o mundo girasse ao contrário… Mas o mundo não gira. Que cada uma de nós seja porta voz do ocorrido, que nossas mãos sejam denúncia. Na violência contra a mulher todas metemos a colher. E que o mundo nos ouça: ‘A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA’. DENUNCIE.”

Camila Pitanga: “Sufocada, consternada e muito triste com os casos de estupros coletivos ontem no Rio de Janeiro e no Piauí.”