Três crianças vizinhas que se conhecem pelas janelas de casa e criam uma amizade aprendendo a lidar com as diferenças. Esse é o ponto de partida de Da Janela, espetáculo que retorna ao Rio entre os dias 3 e 18 de maio, no Teatro Adolpho Bloch.

A peça foi criada pelo diretor Marco dos Anjos com um diferencial importante: recursos de acessibilidade fazem parte da própria dramaturgia, com LIBRAS, audiodescrição e acessos para diferentes tipos de deficiência.

Em cena, Malu narra o que acontece para quem não enxerga, Nina — personagem surda — ensina LIBRAS, e Cadu aprende a se comunicar sem palavras. A intérprete Thamires Ferreira também entra em cena como a síndica da vizinhança e interage com o público. Tudo pensado para que a inclusão não fique apenas nos bastidores, mas aconteça de forma divertida e natural no palco.

A montagem é resultado de um processo criativo inclusivo desde o ensaio, com profissionais com deficiência na equipe e consultoria especializada.  Da Janela mostra que o teatro pode — e deve — ser um espaço acessível para todas as infâncias. Um convite afetuoso para ver, ouvir, sentir e, acima de tudo, se conectar.