O Teatro Arthur Azevedo recebe em outubro a nova temporada do monólogo “Não Tem Meu Nome”, de Adelino Costa.

Em cena, o ator, autor e diretor transforma suas memórias de infância e adolescência em uma narrativa intensa sobre pertencimento, identidade periférica e o silenciamento de comunidades historicamente marginalizadas.

Inspirado por obras de autores como Jeferson Tenório e bell hooks, o espetáculo propõe uma reflexão sobre como a ideia de “universalidade” muitas vezes encobre exclusões e violências. Com uma encenação minimalista, Adelino utiliza objetos, luzes e trilha sonora para compor o ambiente, construindo uma experiência sensível e potente que mistura realidade e ficção no palco.

Mais que um depoimento pessoal, “Não Tem Meu Nome” é uma homenagem à periferia e às histórias que muitas vezes não encontram espaço no centro da narrativa cultural. A peça convida o público a olhar para além do óbvio e questionar estruturas sociais, num espetáculo que emociona, provoca e reafirma a força transformadora da arte.

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