A CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe, de 5 de agosto a 26 de outubro, a exposição ‘Entre o Aiyê e o Orun’, que mergulha nos mitos da criação do mundo das religiões afro-brasileiras.

Com entrada gratuita, a mostra reúne 14 artistas que exploram essa temática por meio de pinturas, esculturas, fotografias e instalações. São 63 obras ao todo!

A exposição traz grandes nomes das artes plásticas, como Carybé, Mestre Didi, Rubem Valentim e Pierre Verger, além de talentos contemporâneos como Ayrson Heráclito e Nadia Taquary. A ideia é conectar o público à riqueza da cosmologia africana e valorizar a produção artística afro-brasileira, misturando tradição e novas interpretações. Lindo!

Mais do que uma experiência visual, ‘Entre o Aiyê e o Orun’ é um convite para sentir e refletir sobre a ancestralidade, a espiritualidade e a força das narrativas afro-brasileiras. Com um acervo potente e diverso, a exposição promete impactar e inspirar quem passar por lá.

Ah, e a exposição destaca obras da Bahia, berço da cultura afro-brasileira. Há, inclusive, registros dos Filhos de Gandhy na década de 90!

Alguns espaços da CAIXA Cultural são dedicados a figuras específicas da religiosidade de matriz africana, com uma sala para Exu — entidade mensageira entre os homens e os orixás —, uma para Oxalá e outra para Oduduwa, divindade responsável pela criação do mundo.

“Entre o Aiyê e o Orun pode ser vista como uma iniciativa que pretende fomentar e construir novas narrativas num viés menos eurocêntrico da história da arte, saudando nossa ancestralidade e a relação desta com identidade, mestiçagem, religiosidade, abarcando questões relacionadas à presença e à importância do negro no Brasil”, diz a curadora Thais Darzé.

Vão rolar duas visitas guiadas por Darzé, no dia 5 de agosto e 13 de setembro, com entrada franca e sem necessidade de reservar ingressos.

Já no dia 6 de setembro, acontece a oficina ‘Explorando Processos Criativos na Pintura, Fotografia e Cinema’, clique aqui para se inscrever!

Bora embarcar na cosmologia?