A juventude periférica de São Paulo toma os palcos do Teatro Sérgio Cardoso e da Bienal com o Projeto Espetáculo 2025, mostrando que arte é também território.

Entre 29 de outubro e 7 de novembro, cinco montagens inéditas unindo dança, teatro e literatura dão voz às histórias e memórias dos bairros, transformando vivências locais em performances poderosas e afetivas. A entrada é gratuita e a experiência, imperdível.

Sob o tema “Literatura do Brasil: vozes do território”, jovens entre 12 e 21 anos das Fábricas de Cultura mergulharam em pesquisa e criação, guiados por Gal Martins. O resultado são obras que misturam dramaturgia, música e performance, transformando referências da vida periférica em narrativas poéticas e politizadas, onde corpo e memória se encontram no palco.

Os destaques incluem “Ìlú Àlá: Cidade dos Sonhos” (Capão Redondo), “Alí! Pálido Ponto Azul” (Vila Nova Cachoeirinha), “Amanhecer Ancestral” (Jardim São Luís) e “Ordalina Candido: Rainha-Mãe” (Diadema), no Teatro Sérgio Cardoso.

Na Bienal, a Fábrica de Cultura Brasilândia apresenta “A NGOMA: Caminhos Ancestrais”, celebrando a ancestralidade negra com ritmo, poesia e dança.

Um festival de criatividade, resistência e identidade que coloca a periferia no centro da cena cultural.

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