Além do calor intenso, meteorologistas preveem vendaval nesta semana
Conforme a MetSul, nesta semana de calor intenso, algumas partes do país também experimentarão tempestades
Os brasileiros se preparam para o avanço da onda de calor que há de atingir até 1.413 municípios até a próxima sexta-feira, 17, conforme alerta vermelho emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Além do calor escaldante, a previsão é de que a semana esteja marcada por fenômenos meteorológicos de natureza extrema.
Conforme a MetSul, algumas partes do país experimentarão tempestades potencialmente destrutivas que podem provocar transtornos, enquanto outras chegarão a temperaturas jamais vistas.
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Quais serão as áreas mais impactadas?
Na região Centro-Oeste e Sudeste, o calor extremo provavelmente impulsionará o surgimento de tempestades isoladas no final das tardes.
O alerta vigora em caráter de urgência para essas duas regiões, que poderão encarar chuvas intensas e vendavais, conforme o relatado pela MetSul.
Ainda segundo os especialistas, o quadro mais vulnerável seria o do Rio Grande do Sul, estado já previamente abalado por inúmeras chuvas intensas ao longo do ano corrente. Segundo a MetSul, o estado apresenta uma “enorme instabilidade”, que permanece na maior parte da semana, principalmente no norte do estado.
Consequências da semana de extremos
Na região Sul também é esperado grande volume de chuva. Em referência ao volume de precipitação esperado para a região Sul e para os estados do norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a MetSul prevê picos superiores a 300 milímetros.
Portanto, a previsão é de que a tempestade cause inundações e enchentes em rios, bem como o risco substancial de acidentes geográficos, como quedas de barreiras e deslizamentos. Tempestades com vento e granizo também são fenômenos prováveis.
Além disso, ao longo da semana, a instabilidade deve chegar ao sudoeste do Paraná.
Uma “bolha de calor” a caminho
Ainda segundo a MetSul, a onda de calor trará temperaturas jamais vistas em parte do país, com os termômetros passando de 45° C em várias cidades.
Essa realidade é prenunciada pela repetição das “bolhas de calor” vividas nos meses de setembro e outubro deste ano. O fenômeno, também conhecido como “cúpula de calor”, acontece sob uma área de alta pressão, que mantém o ar “aprisionado” dentro dela e estagnado sobre uma determinada região.