O Ministério da Saúde anunciou um reajuste significativo no auxílio destinado a pessoas com transtorno mental que passaram longos períodos internadas em hospitais psiquiátricos e de custódia.

O valor, que anteriormente era de R$ 500, foi elevado para R$ 755, representando um aumento de 51%. Esta medida faz parte dos esforços contínuos para melhorar a qualidade de vida e a reintegração social desses indivíduos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do benefício tem como objetivo principal ampliar a rede de relações e o bem-estar das pessoas que se beneficiam do programa, além de promover o pleno exercício de seus direitos civis, políticos e de cidadania fora das unidades hospitalares.

A ideia é que, ao saírem dos hospitais, esses indivíduos possam contar com um suporte financeiro adequado para se reintegrarem à sociedade de maneira mais eficaz.

O benefício está inserido no programa De Volta para Casa, que desde sua criação há 20 anos já atendeu cerca de 8 mil pessoas.

O programa é direcionado especificamente para aqueles que ficaram internados por um período ininterrupto de dois anos ou mais.

O reajuste do auxílio é um passo importante na continuidade desse apoio, oferecendo melhores condições para que essas pessoas possam reconstruir suas vidas fora das instituições hospitalares.

Em 2023, o Ministério da Saúde reforçou seu compromisso com a saúde mental ao criar um departamento dedicado exclusivamente a esse tema. Esse departamento tem trabalhado na retomada da habilitação de novos serviços, bem como na recomposição dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT). Essas iniciativas visam garantir que a rede de atendimento em saúde mental seja cada vez mais abrangente e eficaz.

Além do reajuste do auxílio, outra ação significativa é a inclusão da construção de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

Estão previstas a construção de 150 novas unidades de CAPS em todas as regiões do país, o que aumentará a capacidade de atendimento para aproximadamente 13,4 milhões de pessoas.

Esta expansão permitirá que mais indivíduos tenham acesso aos serviços essenciais de saúde mental, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e que apoia seus cidadãos mais vulneráveis.