Pagar o mínimo da fatura ou parcelar o débito? O que vale mais a pena?

Evite surpresas no seu orçamento mensal

Parcelar ou não a fatura?
Créditos: IStock
Parcelar ou não a fatura?

A decisão de como lidar com a dívida do cartão de crédito pode ser um fantasma na vida de algumas pessoas. Quando se trata de pagar a fatura do cartão, muitos se perguntam se é mais vantajoso pagar o mínimo exigido ou parcelar o valor total da dívida. Ambas as opções têm implicações financeiras significativas e entender essas diferenças pode evitar surpresas desagradáveis no orçamento mensal.

Pagar o mínimo pode ser uma armadilha perigosa

Pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito pode parecer uma solução conveniente, especialmente em momentos de aperto financeiro. No entanto, essa prática pode se transformar rapidamente em uma armadilha financeira. O valor mínimo é geralmente uma pequena porcentagem do total da fatura, o que significa que o saldo restante será carregado para o próximo mês com acréscimo de juros.

Os juros cobrados sobre o saldo devedor podem ser extremamente altos, variando entre 10% e 15% ao mês, dependendo da instituição financeira. Isso significa que, ao longo do tempo, a dívida pode crescer exponencialmente, tornando-se cada vez mais difícil de ser quitada. Pagar apenas o mínimo pode resultar em uma dívida que se arrasta por anos, custando muito mais do que o valor original da compra.

Parcelamento pode ser uma alternativa menos onerosa

Por outro lado, parcelar o valor total da fatura pode ser uma alternativa mais econômica. Muitas instituições financeiras oferecem a opção de parcelamento com juros bem menores do que os aplicados ao saldo rotativo. Esses juros podem variar de 1% a 5% ao mês, dependendo do acordo feito com o banco.

Além de taxas de juros mais baixas, o parcelamento oferece a vantagem de previsibilidade. O consumidor sabe exatamente quanto irá pagar a cada mês e por quanto tempo, permitindo um planejamento financeiro mais eficiente. No entanto, é importante ler atentamente as condições do parcelamento, pois podem haver taxas administrativas adicionais que impactam o custo final.

Embora o parcelamento ainda envolva o pagamento de juros, esses são significativamente menores do que os cobrados pelo saldo rotativo do cartão de crédito. Para evitar problemas financeiros maiores, é sempre recomendável pagar o máximo possível da fatura e, se necessário, optar pelo parcelamento como uma solução mais sustentável.