Procon lista genéricos mais baratos em SP; veja como economizar
Procon-SP revela diferença de até 685% entre remédios em São Paulo
Uma pesquisa anual conduzida pelo Procon-SP revelou uma impressionante variação de preços entre medicamentos genéricos e de referência, destacando a possibilidade de economizar significativamente ao optar pelos genéricos.
A análise incluiu 48 produtos em ambas as categorias, constatando diferenças de preços que chegaram a 685% entre os genéricos e 134% entre os medicamentos de referência.
Esses dados demonstram a importância de realizar uma pesquisa de preços antes da compra de medicamentos. Os medicamentos de referência são aqueles desenvolvidos e registrados inicialmente por um fabricante, portanto, possuem marca registrada e patente.
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Já os medicamentos genéricos são produzidos após a expiração da patente do medicamento de referência, contendo a mesma fórmula e eficácia, mas sem a marca registrada, o que os torna geralmente mais baratos.
Como funcionam os genéricos
Os medicamentos genéricos surgiram como uma alternativa acessível aos medicamentos de referência.
Após o término da patente de um medicamento de referência, outras empresas podem produzir o mesmo medicamento sem a marca registrada, utilizando a mesma fórmula e garantindo a mesma eficácia e segurança.
No Brasil, os genéricos são identificados pela tarja amarela e são rigorosamente testados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para assegurar sua qualidade.
A economia proporcionada pelos genéricos é significativa, já que os custos de desenvolvimento e marketing são menores em comparação com os medicamentos de referência. Assim, os genéricos podem ser vendidos a preços mais acessíveis, ampliando o acesso da população a tratamentos essenciais.
Diferenças de preço entre remédios
A pesquisa do Procon-SP revelou variações de preços impressionantes. Em Presidente Prudente, por exemplo, o medicamento genérico Nimesulida (100 mg, 12 comprimidos) apresentou uma diferença de preço de 685,62%, sendo encontrado por R$ 23,49 em uma farmácia e por apenas R$ 2,99 em outra.
Entre os medicamentos de referência, a maior diferença foi observada na Baixada Santista: o Amoxil (Amoxicilina, 500 mg, 21 cápsulas) custava R$ 67,08 em uma farmácia e R$ 29,95 em outra, uma variação de 123,97%.
Na capital paulista, a diferença de preços entre genéricos chegou a 229,54%.
O medicamento Dipirona Sódica (500 mg/ml, 10 ml gotas) variou de R$ 7,81 em um site a R$ 2,37 em outro.
Entre os medicamentos de referência, a variação máxima foi de 134,77% para o Dexason (1 mg/g), vendido entre R$ 9,79 e R$ 4,17.
Economia com genéricos
O levantamento do Procon-SP mostrou que, em média, os medicamentos genéricos são 66,83% mais baratos que os de referência, representando uma economia significativa para os consumidores.
Essa diferença pode ser essencial para muitas famílias, especialmente em tempos de dificuldade econômica.
Para garantir preços justos, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos estabelece limites máximos de preços que as farmácias e drogarias podem praticar.
Essa regulação é supervisionada pela Anvisa, e os preços máximos permitidos são atualizados mensalmente no site da agência.
Você pode acessar a lista e conferir todos os limites de valores para venda dos medicamentos aqui.