O Velho Mercado Novo surgiu em 2018 a partir de um movimento de empreendedores que viram no abandonado segundo andar do Mercado Novo, no centro de Belo Horizonte, uma oportunidade de valorizar a produção artesanal da cidade. Ao mesmo tempo em que lançava um olhar respeitoso para o passado do espaço.
Os anos se passaram, o fluxo de frequentadores aumentou e o que começou de maneira despretensiosa hoje é a casa de inúmeros projetos como a Cozinha Tupis, Super Camera, Papelaria Mercado Novo, Estúdio Veste, Massa Mercado, Aveia Tapeçaria e muito mais!
“Mas tudo isso muito costurado com uma coisa que é o que amarra tudo, inclusive com os lojistas originais: que é uma prática artesanal muito forte”, explica Rafael Quick, um dos responsáveis pela criação do Velho Mercado Novo.
De acordo com Rafael, o movimento surgiu num momento em que era comum valorizar franquias ou um comércio que tivesse uma embalagem estrangeira como a dos EUA. “Aí de repente a gente vê que uma coisa que é daqui, que é simples, que não é sofisticada, mas que é muito verdadeiro nosso, tem muito valor. É muito poderoso”, relembra.
Para o empreendedor, ainda que seja desafiador esse processo de recuperação do mercado, ele também é muito gratificante. “Acima de tudo é uma prova de que faz sentido esse jeito de pensar”, conclui.