Mutação genética pode ser benéfica para esportes
Um estudo realizado por cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica e de Epidemiologia do Esporte (Irmes), na França, revelou que mutações genéticas geralmente associadas a uma doença que se traduz pelo acúmulo excessivo de ferro no organismo podem ser benéficas para alguns esportes como o judô, o esqui cross country ou o remo.
Para a pesquisa, foram observados 170 atletas de alto desempenho, mulheres e homens, todos membros das equipes nacionais francesas de remo, judô e esqui cross country para mais de uma dezena de mutações genéticas relativamente frequentes.
O documento final comprovou que a frequência das mutações do gene HFE, associadas à hemocramatose, era muito maior entre os atletas de alto desempenho do que entre a população geral.
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A condição é uma doença genética. Se caracteriza por um aumento da absorção intestinal do ferro e termina por aumentar um excesso de elemento químico no organismo que, caso não seja trado, pode acarretar em diferentes complicações – cirrose, debates, problemas cardíacos, etc.
Os cientistas concluíram que as mutações que aumentam a absorção do ferro poderiam compensar as perdas que ocorrem nos esportes físicos por múltiplos mecanismos, melhorando a eficácia do transporte de oxigênio e aumentando a produção de energia.