Flores nascem no lugar do lixo e renovam esperança no Rio
Ação desta comunidade é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação
Moradores de uma rua da Vila Kennedy, na zona oeste do Rio de Janeiro, estão colhendo frutas e temperos e apreciando flores em um lugar que antes servia como depósito de lixo.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Nesta eleição, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a ser parte das soluções, e não do problema.
“A gente tem uma máxima: ‘Quer borboletas, plante flores. Quer ter doença, jogue lixo’”, disse ao jornal “Extra” Naldomar da Silva, conhecido na comunidade como Mazola, de 48 anos.
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Cansados do lixão, os vizinhos tomaram a iniciativa em 2016. Jogaram o entulho no meio da rua, o que obrigou a empresa de coleta a retirá-lo do local. A plantação começou pequena, com vasinhos, mas logo outras pessoas começaram a levar as plantas para casa. Então, foram empregados pneus doados por garis. Com terra, eles se transformaram em vasos e se fixaram no novo jardim.
Mazola e os amigos se revezam nas tarefas de plantar, regar e podar. “Aqui, a gente não sabe nada. Seria até bom se alguém ensinasse” , diz.
A Vila Kennedy foi de comunidade rural a um dos pontos mais violentos do Rio e, no começo da última semana, a antiga chácara recebeu a visita das Forças Armadas, numa das primeiras ações da intervenção federal no Estado.
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