Manejo florestal permite derrubada de árvores velhas na Amazônia
A tecnologia tem sido uma aliada importante para elevar a produtividade em vários setores da economia brasileira. Um exemplo é o que vem acontecendo na Floresta Nacional do Tapajós, no Pará. Ali, um pedaço da Amazônia deixou de ser intocável com autorização do poder público, por meio do manejo florestal.
O manejo florestal é a extração de madeira de forma planejada, sem comprometer a biodiversidade. As maçarandubas que são derrubadas no local, por exemplo, são cuidadosamente escolhidas.
“Eu observo, vendo para onde que a copa está dobrada e já procurando uma direção que não vá quebrar remanescentes”, explicou Vítor Castro Dias, manejador de florestas, ao “Jornal Nacional”, da TV Globo.
Só as árvores mais velhas são retiradas, cedendo espaço para as mais novas crescerem. “A floresta contém um poder de regeneração muito rápido”, afirma Jeremias Batista Dantas, vice-presidente da Coomflona (Cooperativa Mista da Flona Tapajós). O corte é previsto pela legislação. A madeira é vendida com certificação após ser cortada em toras.
A cooperativa de moradores aprendeu as técnicas para gerar renda em uma região de natureza rica e economia fraca. “Antes, eu trabalhava na roça e nem via o dinheiro quase. E a gente destruía um pouco a floresta. Hoje mudou muito”, contou Dias.
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