Brasil e EUA farão estudo sobre microcefalia associada ao zika

16/02/2016 00:00 / Atualizado em 07/05/2020 02:15

O Ministério da Saúde e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) iniciam nesta terça-feira, dia 16, um estudo de controle de microcefalia relacionada ao vírus zika. A pesquisa é desenvolvida na Paraíba e conta com a participação de 17 técnicos do CDC e nove do ministério, além de técnicos do governo do Estado.

A pesquisa tem como objetivo estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao zika e os riscos provocados pela infecção.

Por meio de nota, o ministério informou que a equipe do CDC já desembarcou no Brasil para dar início ao trabalho de pesquisa. Serão feitas coleta de amostras de sangue para exames complementares de zika e doenças como citomegalovírus e toxoplasmose.

O trabalho, de acordo com o comunicado, será realizado durante 50 dias com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia recentemente na Paraíba. Para cada caso com microcefalia, serão escolhidas três mães da mesma região cujo bebê não tem a doença.

A expectativa é que cerca de 800 pacientes sejam avaliados. O estudo deve ser concluído em abril.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a Paraíba é o segundo Estado com o maior número de casos suspeitos de microcefalia associada ao Zika, atrás apenas de Pernambuco. O Estado notificou 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.

Via Agência Brasil