Plataforma viabiliza entrega de troco via transferência eletrônica
Dar troco não é uma tarefa fácil para muitos comerciantes. “No ano passado eu estava em um estabelecimento cujo produto principal custava R$8. O problema era que no dia seguinte o preço iria subir pra R$9 e o dono do lugar comentou que estava muito preocupado em ter que conseguir moedas de R$1 para o troco”, conta o engenheiro de software Bruno Peixoto, 36.
Naquele momento, Peixoto pensou que tinha encontrado um problema. Mas será que a falta de troco era realmente algo importante? “Eu e meus sócios nos reunimos e fomos pesquisar sobre o assunto. Para nossa surpresa o problema se mostrou maior do que nossa expectativa. Constatamos que comerciantes, consumidores e o próprio Banco Central sofriam com a falta de troco no comércio”, conta.
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O grupo, formado também pelo advogado Eduardo Peixoto, 36, e o arquiteto de software, Jefferson Bezerra, 28, resolveu então criar o Piggo, uma plataforma de pagamento móvel especializada em micropagamentos com foco em viabilizar uma alternativa eletrônica para a entrega de troco.
“De uma forma simples, podemos dizer que o Piggo é um cofrinho eletrônico. O comerciante cadastra sua empresa no sistema e realiza um depósito em sua conta Piggo (pode ser feito via boleto, débito em conta ou depósito identificado). A partir daí, ele está apto a entregar o troco eletrônico para os clientes”.
Para repassar o troco é preciso informar o CPF do consumidor e o valor. Caso o CPF ainda não esteja cadastrado no sistema, é possível enviar também o número do celular.
“O consumidor recebe o troco em sua conta Piggo e pode utilizá-lo para fazer recarga de celular pré-pago, doações, aquisição de vales-compras, transferência para outra conta,, saque para sua conta-corrente e muito outros produtos e serviços que vamos agregar aos poucos à plataforma”, explica o empreendedor.