De Sonic 2D ao Universo 3D: Como Sonic Adventure Redefiniu a Franquia e Marcou uma Geração nos Games

Com o lançamento de Sonic Adventure em 1998, a Sega elevou a franquia a um novo patamar, redefinindo sua identidade e estabelecendo um marco nos jogos de plataforma 3D

Sem sombra de dúvida, o lançamento do Dreamcast pela Sega, em 1998, marcou positivamente a franquia Sonic, trazendo consigo infinitas possibilidades. Com os lançamentos de Sonic Adventure e Sonic Adventure 2, o icônico ouriço azul deu um salto impressionante para o universo 3D, redefinindo sua identidade e elevando o padrão para jogos de plataforma.

O primeiro jogo 3D da série Sonic (com exceção de Sonic 3D Blast, que apresentava uma perspectiva isométrica e não é considerado um título totalmente 3D) foi Sonic Adventure. Na época, o game trouxe uma jogabilidade inovadora, diferente dos títulos anteriores, focando a ação em estágios que envolviam plataformas e, ocasionalmente, outros elementos para atingir o objetivo final de cada fase.

Outro destaque da época foi o processador PowerVR, o processador gráfico 3D do Dreamcast, que entregava gráficos impressionantes para o período, evidenciados em títulos como Sonic Adventure e Shenmue.

Sonic Adventure 2: Refinando a Fórmula
Em 2001, a Sega refinou a fórmula da franquia com Sonic Adventure 2, apresentando uma narrativa ainda mais dinâmica e introduzindo personagens icônicos, como Shadow the Hedgehog e Rouge the Bat. O jogo dividiu a campanha em dois lados: Heróis (Sonic, Tails e Knuckles) e Vilões (Shadow, Dr. Eggman e Rouge). Essa abordagem trouxe variedade à jogabilidade e consolidou o console como um marco no mercado, entrando para a história dos videogames.