Atriz e humorista Claudia Jimenez morre aos 63 anos no Rio

Humorista sofria de problemas do coração em decorrência do tratamento de um câncer no tórax.

A atriz e humorista Claudia Jimenez morreu na manhã deste sábado, 20, aos 63 anos de insuficiência cardíaca. Ela estava internada no hospital Samaritano, na zona sul do Rio de Janeiro.

O velório ocorrerá ainda neste sábado, das 12h às 16h30, no Salão Celestial do Memorial do Carmo, no Caju, região central do Rio. A atriz havia sofrido um infarto em 1999 e passou por três cirurgias no coração ao longo dos anos. As informações são do G1.

A atriz Cláudia Jimenez, que morreu neste sábado, 20, no Rio de Janeiro
Créditos: Reprodução/Instagram
A atriz Cláudia Jimenez, que morreu neste sábado, 20, no Rio de Janeiro

Claudia Jimenez teve destaque nos programas humorísticos “Escolinha do Professor Raimundo”, com a personagem Cacilda, no início dos anos 1990, e “Sai de Baixo”, no papel Edileuza, em 1996.

A humorista ainda participou do programa “Zorra Total” de 1999 a 2001, interpretando as personagens Glorinha e Greice Quéle. Ela fez ainda sete novelas na TV Globo. Foi a Bina de “Torre de Babel” (1998), a Dagmar de “As Filhas da Mãe” (2001), a Consuelo de “América” (2005), a Custódia de “Sete Pecados” (2007), a Violante de “Negócio da China” (2008), a Zélia de “Além do Horizonte” (2013) e a Lucrécia de “Haja Coração” (2016).

Claudia Jimenez estava afastada da TV desde 2016 e vivia mais reclusa no Rio de Janeiro. A expectativa era de que ela voltasse à TV em 2021, mas, devido a pandemia de covid-19 e questões de saúde não foi possível.

Claudia Jimenez interpretando as personagens Cacilda (à esq.) e Edileuza
Créditos: Divulgação/TV Globo
Claudia Jimenez interpretando as personagens Cacilda (à esq.) e Edileuza

Câncer e problemas no coração

Em 1986, descobriu um câncer no mediastino –uma das três partes em que está dividida a cavidade torácica. Depois de um ano e meio de tratamento com radioterapia, a atriz estava curada.

Em 1999 a atriz sofreu um infarto e precisou colocar cinco pontes de safena no coração. Também substituiu a válvula aórtica em 2012. Dois anos depois, colocou um marca-passo.