Vídeo flagra cigarro eletrônico explodindo
Vítima disse que tentou contato com fabricante, mas não teve sucesso
Câmeras de segurança da casa do músico Lélio Guedes, 45 anos, flagraram o momento em que um cigarro eletrônico, conhecido com vape, explode. “Foi a primeira vez que eu fumei e, pode ter certeza, não vou fumar mais”, disse ele.
Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver que o dispositivo estoura no momento em que Lélio vai tragá-lo. Abaixo, assista ao vídeo.
https://youtu.be/n603oq1RHj4
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“Eu não prestei atenção que a tampa do som, onde o cigarro ficou, estava queimada. Quando eu fui tragar começou a sair a faísca. Foi a hora que eu joguei ele para cima”, explicou ao portal Metrópoles.
Vítima disse que tentou contato com fabricante, mas não teve sucesso.
Cigarro eletrônico
Muita gente busca ajuda para “enganar” o cérebro com o intuito de abandonar o vício. Um desses artifícios é o cigarro eletrônico. No entanto, adotá-lo em substituição ao tradicional não alivia os danos à saúde. Pelo contrário: pode até ser pior.
Stella Regina Martins, médica especialista em dependência química do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Para formar o vapor a ser inalado – daí o nome “vape”, pelo qual é conhecido –, o cigarro eletrônico faz uso de várias substâncias altamente prejudiciais, como propileno, glicol e glicerol – além da nicotina líquida. “A exposição a essas substâncias tóxicas acaba sendo muito maior”, afirma Stella. Veja:
Em 2019, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção(CDC), dos Estados Unidos, anunciaram na última sexta-feira,23, a morte de um adulto que teria desenvolvido uma doença respiratória grave em decorrência do uso de cigarros eletrônicos. Esta é a primeira morte desse tipo a ser relatada em meio a um número crescente de doenças pulmonares em todo o país que estariam conectadas ao chamado “vape”.
As autoridades do país disseram estar cientes de 193 casos potenciais de doença pulmonar grave em 22 estados americanos, a maioria envolvendo o uso de cigarros eletrônicos.
O departamento de saúde do estado disse que os pacientes experimentaram uma variedade de sintomas – incluindo tosse, falta de ar, fadiga, vômito e diarreia – que pioraram por um período de dias ou semanas antes da entrada no hospital.
“A gravidade das doenças que as pessoas estão enfrentando é alarmante e devemos divulgar que o uso de cigarros eletrônicos e vaping pode ser perigoso”, disse Ngozi Ezike, diretor do Departamento de Saúde Pública de Illinois, em comunicado.
Tanto o CDC quanto o Departamento de Saúde Pública de Illinois observaram que vários pacientes também relataram o uso de produtos contendo tetra-hidrocanabinol, ou THC, a substância psicoativa da cannabis.
No entanto, nenhum produto específico foi identificado em todos os casos e nenhum produto foi conclusivamente ligado a doenças. O CDC informou que está trabalhando com os departamentos estaduais de saúde para descobrir quais produtos podem ter sido usados e facilitar os testes de laboratório.