4 características do cachorro da raça pastor finlandês da lapônia
Conheça as características marcantes do pastor finlandês da Lapônia, um cão de trabalho ideal para tutores ativos.
Originário das regiões geladas do norte da Finlândia, o pastor finlandês da lapônia, chamado em seu país natal de lapinporokoira, é um cão que tem acompanhado os povos indígenas lapões há séculos. Segundo a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), a raça foi desenvolvida especialmente para o pastoreio de renas, sendo utilizada em ambientes de clima severo.
Ele é valorizado por sua resistência, obediência, inteligência e comportamento ativo, sendo ideal para tutores que apreciam cães trabalhadores, mas também companheiros no dia a dia. A seguir, conheça algumas características marcantes do cachorro da raça pastor finlandês da lapônia!
1. Aparência física
De porte médio, o pastor finlandês da lapônia tem o corpo ligeiramente mais comprido que alto, com estrutura óssea sólida e músculos bem desenvolvidos. Segundo a CBKC, essa construção física garante agilidade sem comprometer a força, o que é essencial para um cão de trabalho em regiões de neve e frio intenso.
A pelagem é um dos principais destaques da raça. Conforme o padrão oficial, o cão apresenta uma camada dupla de pelos: o subpelo é fino, denso e isolante, enquanto a pelagem externa é reta, ereta e de comprimento médio a longo, oferecendo proteção contra o frio. O pelo é mais longo e volumoso na região do pescoço, peito e parte traseira das coxas.
As cores mais comuns incluem variações de preto, acinzentado e marrom-escuro, podendo apresentar marcas mais claras e manchas brancas no pescoço, peito e pernas. Os olhos são escuros, harmonizados com a cor da pelagem, e em formato oval.
2. Temperamento e personalidade
Segundo a CBKC, o pastor finlandês da lapônia é conhecido por seu temperamento dócil, calmo e amigável, mas também é um cachorro enérgico e sempre disposto a trabalhar. Ele é especialmente comunicativo durante as tarefas de pastoreio, latindo com facilidade para ajudar no controle do rebanho.
Essa combinação de gentileza e energia faz dele um cão muito adaptável à vida familiar, desde que tenha espaço e estímulos suficientes para gastar sua energia. Ele é atento, inteligente e demonstra forte vontade de agradar, sendo ideal para tutores que gostam de atividades ao ar livre, como caminhadas, trilhas e até esportes caninos.
Apesar de ser naturalmente amigável, o pastor finlandês da lapônia possui um instinto protetor moderado e costuma ser reservado com estranhos no primeiro contato, o que o torna também um bom cão de alerta.
3. Cuidados com a alimentação e a saúde
Como todo cachorro ativo e com histórico de trabalho intenso, o pastor finlandês da lapônia precisa de uma alimentação equilibrada e nutritiva, com foco em manter seus músculos fortes e sua energia. A escolha da ração deve considerar o porte, idade e nível de atividade física do animal, sendo importante consultar um médico-veterinário para ajustes específicos.
No quesito saúde, trata-se de uma raça geralmente resistente, mas que exige manutenção regular da pelagem. Escovações frequentes são recomendadas para evitar nós, remover sujeiras e controlar a troca de pelos, especialmente durante os períodos de muda. Além disso, é fundamental manter a vacinação e a vermifugação em dia, bem como fazer visitas periódicas ao veterinário.
4. Educação e socialização
O pastor finlandês da lapônia é um cão com grande facilidade de aprendizado, graças à sua inteligência e desejo de colaborar com o tutor. Isso torna o processo de educação mais fluido, principalmente quando são utilizados métodos de adestramento positivo, baseados em recompensas e reforços gentis.
Desde filhote, é recomendado introduzir comandos básicos e incentivar a socialização com pessoas, outros animais e ambientes diversos, para evitar comportamentos como timidez excessiva ou latidos fora de hora. O instinto de alerta, herdado de sua função como cão de trabalho, pode torná-lo um pouco vigilante, mas com educação adequada, torna-se um excelente cachorro de companhia.
