4 tipos de árvores que você não deve plantar na frente da sua casa, por mais que goste delas
Conhecer as espécies inadequadas para áreas residenciais ajuda a evitar dores de cabeça no futuro
Criar um jardim bonito na frente da casa é o sonho de muitos proprietários. No entanto, algumas espécies podem causar problemas sérios às estruturas, tubulações e calçadas. A escolha errada de plantas para jardim pode resultar em gastos elevados com reparos e manutenção.
Conhecer as espécies inadequadas para áreas residenciais ajuda a evitar dores de cabeça no futuro. A distância correta e o tipo de planta fazem toda diferença na preservação do imóvel.

Por que algumas árvores causam danos estruturais às residências?
O sistema radicular de determinadas espécies cresce de forma vigorosa, buscando água e nutrientes em grandes profundidades e distâncias. Essas raízes exercem pressão constante sobre fundações, pisos e tubulações, gerando rachaduras e infiltrações ao longo dos anos.
Os reparos necessários costumam ser complexos e caros, envolvendo quebra de estruturas para remoção das raízes. Em situações extremas, a árvore precisa ser completamente removida, processo que pode custar milhares de reais dependendo do porte. Entre os principais aspectos que tornam certas plantas problemáticas, destacam-se:
- Raízes superficiais e expansivas que levantam calçadas, pisos e pavimentos, criando riscos de tropeços e danos estéticos.
- Absorção elevada de água que resseca o solo sob a fundação, causando movimentação diferencial e trincas nas paredes da residência.
- Crescimento rápido e descontrolado que invade tubulações de água, esgoto e gás, provocando bloqueios e vazamentos sérios.
- Galhos frágeis que se quebram facilmente durante tempestades, ameaçando telhados, veículos e a segurança dos moradores.
Quais espécies representam maior risco para jardins residenciais?
Certas árvores ornamentais são reconhecidamente problemáticas para o plantio em áreas urbanas. O eucalipto, por exemplo, possui crescimento extremamente rápido e raízes que podem atingir 20 metros de profundidade, consumindo grande quantidade de água e ressecando o solo ao redor.
As figueiras também merecem atenção especial. Todas as espécies de figo possuem sistemas radiculares invasivos e superficiais, com grande potencial para destruir pavimentações e estruturas enterradas. O salgueiro, embora bonito junto a áreas aquáticas, tem raízes altamente invasivas que danificam tubulações de água, esgoto, tanques e piscinas.

Como escolher alternativas seguras para o paisagismo frontal?
A solução para ter áreas verdes sem riscos está na escolha de espécies de pequeno e médio porte com sistemas radiculares controlados. Árvores como jabuticabeira, pitangueira, cerejeira ornamental e resedá oferecem beleza e funcionalidade sem ameaçar as estruturas.
O ideal é manter distância mínima de cinco metros entre árvores de médio porte e a casa, aumentando para 10 a 15 metros no caso de espécies maiores. Considere também os seguintes fatores na hora de selecionar suas plantas:
- Luminosidade do espaço disponível, pois algumas espécies precisam de mais sol enquanto outras se desenvolvem melhor na sombra.
- Disponibilidade de tempo para manutenção, optando por plantas que se adequem ao seu estilo de vida e rotina de cuidados.
- Tamanho das plantas quando adultas, garantindo que se adequem ao espaço disponível sem comprometer estruturas ou outras plantas.
Qual a importância de consultar profissionais antes do plantio?
Consultar um paisagista ou engenheiro agrônomo antes do plantio evita problemas futuros e garante harmonia entre construção e natureza. Esses profissionais avaliam o solo, a drenagem e as condições específicas de cada terreno para recomendar as melhores espécies.
O planejamento adequado considera não apenas a estética, mas também aspectos técnicos como profundidade de fundações, localização de tubulações e distâncias de segurança. Um jardim bem projetado valoriza o imóvel e proporciona anos de satisfação sem manutenções custosas ou surpresas desagradáveis.