5 dicas essenciais para quem deseja investir em leilões

Os bens arrematados em um leilão podem ser para usufruto ou para reinvestimento e tudo o que é lícito pode ser leiloado

01/02/2024 10:30

Os leilões têm se tornado cada vez mais populares e oferecem uma excelente alternativa para a aquisição de bens, assim como uma fonte de renda para empreendedores de diversos valores de investimento.

São também uma forma sustentável de estimular a economia e gerar lucro para seus investidores.

Os bens arrematados em um leilão podem ser para usufruto ou para reinvestimento e tudo o que é lícito pode ser leiloado
Os bens arrematados em um leilão podem ser para usufruto ou para reinvestimento e tudo o que é lícito pode ser leiloado - Banco de Imagens | iStock

Como eles podem ser realizados tanto presencialmente como de forma virtual, é importante, em qualquer um dos casos, certificar-se da procedência dos bens e da idoneidade das pessoas envolvidas nos pregões.

Os bens arrematados podem ser para usufruto ou para reinvestimento e tudo o que é lícito pode ser leiloado.

O presidente do Sindicato dos Leiloeiros do Estado de São Paulo (SINDLEI/SP) e também da Associação Nacional dos Leiloeiros Judiciais (ANLJ), Gustavo Reis, destaca cinco dicas importantes para quem deseja investir nesta área:

1- Atenção aos crimes cibernéticos

Falsos leilões são constantemente divulgados pela internet. Sites com o endereço com o final “.com” são mais suscetíveis de abrigarem disputas falsas, pelo fato de estarem hospedados no exterior, o que torna o rastreamento mais difícil.

2- Ler o edital por completo

Nesta hora é essencial ter muita atenção, já que ele é um contrato entre as partes e deve apresentar de maneira fidedigna o que está sendo vendido.

3- Visite o lote

Os falsários não têm produtos, portanto sempre visite antes de arrematar qualquer ítem.

4- Cheque o leiloeiro responsável

Verificar os dados dos leiloeiros oficiais junto aos órgãos competentes, entre eles a  junta comercial da cidade onde o leiloeiro tem sede.

5- Ética

Um leiloeiro não vende bens próprios. Ele é um mandatário fiel do bem entregue pelo comitente (dono). No mercado dos leilões existem profissionais que prestam assessoria para as pessoas que desejam investir nesse setor. Na maioria dos casos são advogados com anos de experiência.

“É importante que se tenha em mente que os bens entregues pelos comitentes passam por uma avaliação técnica, que decide o valor do lance inicial. Dessa maneira é possível arrematar bens com um bom desconto em relação ao preço de mercado”, comenta Gustavo Reis

Mais sobre o Sindicato dos Leiloeiros do Estado de São Paulo

Fundado em 1957, o Sindicato do Leiloeiros do Estado de São Paulo tem o compromisso de garantir qualidade ao exercício da atuação dos leiloeiros oficiais do Estado. Atua com compromisso à categoria, renovando a cada ano e a cada gestão o juramento de orientar, representar e defender os leiloeiros.

Realiza levantamentos sobre o setor em busca de dados que forneçam insumos para entender melhor o desenvolvimento da função dos leiloeiros, bem como é atuante em processos que garantem a exclusividade da atuação leiloeira às pessoas designadas como tal, criando um ambiente seguro para leiloeiros e compradores de leilão.