5 tipos de plantas que você não deve cultivar no seu jardim, mesmo que as tenha recebido de presente

Uma especialista em jardinagem compartilhou sua lista de cinco plantas que causaram verdadeiros desastres em seus projetos ao longo dos anos, crescendo de forma descontrolada e criando problemas sérios que exigiram muito trabalho para resolver. Essas plantas invasivas podem até parecer bonitas no começo, mas rapidamente saem do controle e se transformam em dores de cabeça enormes que fazem você se arrepender amargamente de tê-las plantado um dia.

Quais plantas ornamentais crescem rápido demais e invadem o jardim?

Algumas espécies que parecem perfeitas para cobrir o solo ou decorar cercas revelam sua verdadeira natureza agressiva depois de estabelecidas. A planta estrela azul é um exemplo clássico de como uma cobertura vegetal aparentemente inofensiva pode se transformar em pesadelo.

Veja os principais problemas causados por plantas que se espalham sem controle:

• A estrela azul começa bonita no primeiro ano mas logo escapa das áreas delimitadas, invadindo calçadas, gramados e canteiros onde você não quer que ela esteja.
• O bambu de rizoma traz problemas ainda piores porque suas raízes subterrâneas viajam metros de distância da planta original, brotando no meio do gramado e até no quintal do vizinho.
• Remover essas plantas depois que se estabelecem é extremamente difícil, pois cada pedacinho de raiz que fica no solo pode gerar uma nova planta em poucas semanas.
• O bambu invasivo consegue até destruir estruturas como cercas e muros ao crescer por baixo e empurrar tudo com força, exigindo reconstrução completa das áreas afetadas.

Por que trepadeiras podem danificar paredes e estruturas da casa?

As trepadeiras ornamentais atraem muita gente pela beleza exuberante de suas flores e folhagens, mas algumas espécies têm força destrutiva que você só percebe quando já é tarde demais. A hera inglesa e a glicínia são exemplos perfeitos de plantas que causam estragos sérios.

A hera inglesa se agarra em qualquer superfície e rapidamente cobre tudo ao redor, ignorando completamente os limites que você tenta impor através de podas ou barreiras físicas. Ela resiste a herbicidas, zomba de tentativas de arrancar manualmente e parece ficar ainda mais forte quando você tenta controlá-la, espalhando suas vinhas para áreas cada vez mais distantes do ponto original de plantio até dominar completamente o espaço disponível.

Quais ervas aromáticas se tornam pragas no jardim residencial?

Plantar ervas aromáticas no jardim parece uma ideia prática e inteligente para ter temperos frescos sempre à mão, mas algumas dessas plantas têm um lado obscuro que poucos jardineiros iniciantes conhecem até experimentarem na própria pele.

A hortelã ilustra perfeitamente esse problema porque ela:

• Espalha raízes subterrâneas que viajam grandes distâncias e brotam em locais totalmente inesperados como canteiros de outras plantas e até no meio do gramado.
• Produz sementes que germinam facilmente por todo o jardim, criando mudas espontâneas que aparecem onde você menos espera durante toda a estação de crescimento.
• Resiste a todos os métodos de controle incluindo arrancar manualmente, cobrir com lona preta ou aplicar herbicidas específicos para plantas de folha larga.
• Deve sempre ser cultivada em vasos isolados do solo para evitar que as raízes escapem e invadam o resto do jardim sem possibilidade de controle.

Como plantas decorativas podem destruir cercas e estruturas do quintal?

A glicínia conquista jardineiros pela beleza incomparável de suas flores roxas pendentes que parecem cachos de uvas floridos. Nos primeiros anos ela cresce delicadamente sobre pérgolas e cercas criando um visual de conto de fadas que encanta qualquer visitante.

O problema começa quando os caules começam a engrossar e se tornar lenhosos como troncos de árvore, apertando e quebrando qualquer estrutura onde estejam enrolados. A força dessas vinhas é tão grande que consegue partir madeira, entortar metal e derrubar cercas inteiras em poucos anos, obrigando a reconstrução completa das estruturas danificadas e remoção da planta que volta a brotar teimosamente mesmo depois de cortada rente ao chão repetidas vezes.