A NASA quebra o silêncio: a verdade sobre o 3I/ATLAS é revelada
Cometa interestelar descoberto em 2024 tem composição química incomum e anti-cauda rara
Em 2025, a chegada do 3I/ATLAS renovou os estudos sobre objetos interestelares no Sistema Solar, desde sua descoberta em julho de 2024. Monitorado pelo sistema ATLAS, o corpo celeste rapidamente chamou atenção pela trajetória e velocidade atípicas, características que indicam sua origem fora do nosso sistema. O 3I/ATLAS apresentou comportamento cometário, coma e até uma rara “anti-cauda”, estimulando discussões entre pesquisadores sobre sua verdadeira natureza e composição.

Por que o 3I/ATLAS é considerado um objeto interestelar originado fora do Sistema Solar
O 3I/ATLAS se destaca entre os cometas conhecidos devido à sua órbita hiperbólica. Isso comprova que ele não está preso à gravidade do Sol, evidenciando sua passagem temporária pelo Sistema Solar.
Logo após seu avistamento, cientistas observaram não apenas essa órbita, mas também peculiaridades físicas e químicas, reforçando que ele veio de outra estrela. Curiosamente, este é apenas o terceiro visitante interestelar identificado, seguindo-se ao ‘Oumuamua e ao Borisov.
Quais características revelam a superfície e a composição do 3I/ATLAS
As investigações sobre a composição do 3I/ATLAS utilizaram telescópios de alta performance, como o James Webb. Especialistas focaram especialmente na razão entre dióxido de carbono (CO₂) e água na coma do cometa, detectando um proporcionalmente alto volume de CO₂, incomum para cometas locais.
Diante desses dados, os pesquisadores consideraram hipóteses para explicar as proporções atípicas de CO₂, avaliando tanto o local de formação do cometa quanto efeitos interestelares que poderiam ter alterado sua superfície. As hipóteses são:
- O cometa pode ter se originado em uma região extremamente gelada, acumulando CO₂ em excesso.
- O processo de bombardeio por radiação cósmica teria transformado compostos em sua superfície ao longo do tempo e promovido a formação de crostas ricas em compostos orgânicos.
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O 3I/ATLAS se destaca entre os cometas conhecidos devido à sua órbita hiperbólica
O que a análise do 3I/ATLAS pode ensinar sobre objetos interestelares
Pesquisadores encontraram dificuldades para afirmar a composição original do 3I/ATLAS, já que a sublimação afeta somente as camadas superficiais, modificadas pela radiação interestelar. Isso sugere que as informações obtidas revelam primeiramente transformações sofridas durante sua longa viagem.
Dessa forma, ao invés de uma cápsula do tempo intacta, o 3I/ATLAS se tornou um laboratório natural para testar como a radiação espacial influencia pequenos corpos. Essa compreensão é fundamental para futuros estudos sobre a formação de sistemas planetários.
O 3I/ATLAS é natural ou pode ter origem artificial
Nos últimos meses, o 3I/ATLAS despertou teorias sobre possível tecnologia alienígena. No entanto, a análise científica, com apoio de dados da NASA e de outros institutos, sustenta que ele é um corpo natural, não apresentando sinais de artificialidade.
Antes de encerrar o debate sobre a possibilidade de origem artificial, é importante reforçar as evidências naturais observadas:
- Seu comportamento, incluindo cauda e coma, está alinhado ao padrão de cometas conhecidos, mesmo com certas diferenças químicas.
- As emissões radioelétricas não demonstram padrões incomuns ou sinais artificiais até o momento.
- O monitoramento persiste, mas o consenso científico é de que se trata de um objeto moldado por processos cósmicos naturais.