A Vila dos Elfos voltou à vida. Este ano, uma pequena cidade inteira aguarda os visitantes da floresta
Vila de duendes feita com abóboras e folhas serve de comedouro para esquilos e passarinhos
Cada início de outono marca o renascimento de uma pequena vila encantada chamada Manófalva, localizada em meio à tranquilidade das florestas. Essa peculiar aldeia, totalmente construída à mão, é fruto da dedicação de Kánya Tamás, que anualmente reconstrói e amplia o espaço dedicado às criaturas mágicas e aos animais silvestres da região. Ao longo dos anos, o projeto ganhou proporções maiores, passando de uma simples vila para algo que se assemelha a uma pequena cidade mágica, atraindo a curiosidade de visitantes e a atenção dos moradores naturais da floresta.

Como são feitas as casas dos duendes em Manófalva
O ponto central de Manófalva está em sua singularidade: todas as estruturas são feitas de materiais naturais encontrados no próprio ambiente. Os pequenos lares dos duendes utilizam desde cascas de árvores e galhos até sementes e folhas de espécies variadas. Para criar os telhados e detalhes externos, Tamás recorre a elementos como cogumelos, frutos secos, folhas de tuia e pequenas abóboras, resultando em obras que se harmonizam com o cenário da floresta.
Além das casas, há portais secretos, pontes em miniatura e escadas feitas de discos de madeira, compondo uma atmosfera de fantasia. As cerquinhas produzidas de castanhas e os corredores de vime agregam autenticidade à cenografia, incentivando o reaproveitamento e estimulando a criatividade dos observadores.
Quais animais silvestres aproveitam a vila e de que forma
Além de encantar visitantes humanos, Manófalva serve como refúgio e ponto de alimentação para diversos animais silvestres do entorno. Pequenas estruturas funcionam como comedouros e abrigos naturais, facilitando a integração entre o projeto feito pelo homem e a vida selvagem.
Abaixo estão exemplos de como os diferentes animais utilizam a vila de duendes, aproveitando os espaços criados especialmente para eles:
- Esquilos buscam sementes e nozes depositadas nos comedouros.
- Passarinhos utilizam as casas como abrigo durante o inverno.
- Pequenos roedores exploram os esconderijos e cantos secretos das casinhas.

Por que a vila Manófalva recebe tantos visitantes ao longo do ano
O sucesso de Manófalva está ligado ao seu visual encantador e à experiência única que proporciona aos visitantes. O local foi estrategicamente reposicionado em 2025 para facilitar o acesso e garantir mais conforto aos que desejam apreciar a vila com calma, seja a pé, de bicicleta ou com carrinho de bebê.
Cada detalhe da vila dos duendes instiga a curiosidade, favorece o lazer ao ar livre e incentiva a observação do comportamento dos animais. Famílias trocam experiências, crianças exploram trilhas e admiradores da natureza apreciam as soluções criativas de Tamás, tornando o projeto marcante na comunidade.
O que diferencia a iniciativa artesanal de Kánya Tamás
O trabalho desenvolvido por Kánya Tamás vai além de uma intervenção artística, pois revela a importância do respeito à natureza e do reaproveitamento de materiais. O fato de Manófalva ser renovada anualmente inspira outras iniciativas criativas e aproxima pessoas de todas as idades do universo natural.
Manófalva permanece como um ponto de partida para novas ideias e experiências ligadas ao meio ambiente e à cultura local, servindo como exemplo de convivência sustentável e inspiração para quem deseja transformar espaços coletivos com criatividade e responsabilidade ecológica.