Descoberta histórica de 2.000 anos em Jerusalém reforça profecia bíblica de Jesus

Arqueólogos encontram em Jerusalém moeda de 2.000 anos ligada à destruição do Segundo Templo, reforçando profecias bíblicas de Jesus

26/08/2025 19:00

Arqueólogos descobriram uma moeda datada de mais de 2.000 anos atrás que está diretamente ligada à uma profecia de Jesus Cristo no novo testamento: a destruição do Segundo Templo em Jerusálem.

Segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel, a peça foi cunhada entre os anos 69 e 70 d.C., durante a Primeira Guerra Judaico-Romana, conflito que culminou com a queda do Templo em 70 d.C. O episódio foi antecipado nos Evangelhos, quando Jesus advertiu os discípulos: “Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mateus 24:2).

Descoberta conecta fatos históricos com a Bíblia

A moeda, de valor histórico e simbólico, apresenta de um lado a representação de um lulav — ramo de palmeira utilizado na celebração da festa judaica de Sucot — ladeado por dois etrogs, frutos cítricos usados na mesma festividade.

No reverso, surge uma inscrição em hebraico antigo que pode ser traduzida como “Pela Redenção de Sião”, lema carregado de esperança e resistência diante do domínio romano.

Moeda remete à primeira revolta judaica contra os romanos
Moeda remete à primeira revolta judaica contra os romanos - Emil Aladjem, Autoridade de Antiguidades de Israel

Para os especialistas, essa inscrição não era apenas decorativa, mas uma mensagem destinada a encorajar os rebeldes judeus, reforçando a expectativa de um livramento divino e de dias de liberdade. O objeto, portanto, não representa apenas um registro monetário, mas um testemunho da fé e da luta de um povo diante da opressão estrangeira.

A descoberta soma-se a outros achados recentes em Israel, como as escavações em Siló, onde arqueólogos acreditam ter localizado vestígios do Tabernáculo, e pesquisas que associam antigas cheias à narrativa da Arca de Noé.

Mais do que um artefato isolado, a moeda lança nova luz sobre o turbulento século I, período marcado pela sobreposição entre política, religião e resistência. Para estudiosos, trata-se de uma peça-chave que não apenas confirma fatos históricos, mas também reforça a conexão entre os acontecimentos e a profecia atribuída a Jesus.