Por que há duas versões do trailer de Ainda Estou Aqui?
Entenda por que a produção do filme criou duas versões para a distribuição internacional
Aclamado pela crítica internacional, Ainda Estou Aqui arrebatou elogios e palmas entusiasmadas nos principais festivais de cinema por onde passou desde o seu lançamento.
Recentemente, a equipe responsável pela divulgação do filme lançou o trailer internacional com o título I’m Still Here, numa tradução literal voltada o mercado externo.
A prévia, divulgada pela Sony Pictures Classics, traz um formato completamente diferente da versão nacional, que já vem sendo exibido por aqui nas últimas semanas.
Diferenças entre as duas versões:
A versão nacional aposta em uma abordagem mais direta sobre a trama, que começa com a intensa cena da personagem Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres) enfrentando agentes da ditadura militar, que invadem sua casa e levam seu marido, Rubens (Selton Mello), para interrogatório – que, assassinado pelo regime, nunca retorna à família.
Enquanto o trailer internacional de Walter Salles abraça o estilo mais adequado às produções americanas, oferecendo ao público uma visão mais contextualizada sobre a ditadura no Brasil, pouco conhecida pelo público norte-americano.
A prévia internacional começa com cenas vibrantes do Rio de Janeiro dos anos 1970, repletas de cores, energia e um clima nostálgico da capital fluminense à época.
O tom animado é logo interrompido pela atmosfera tensa com a chegada dos militares, e a história se transforma, mergulhando na jornada de Eunice em sua incansável busca por justiça.
Projeção internacional
O motivo para a criação de diferentes versões do trailer é meramente promocional e tem como objetivo o Oscar em 2025. Isso porque a produção projeta alçar o filme às categorias de filme internacional, diretor, atriz (para Fernanda), ator coadjuvante (Selton), roteiro adaptado e melhor filme.
Confira a seguir a diferença entre os trailers nacional e internacional: