Escândalo na saúde: farmácia é interditada por comercializar medicamentos proibidos

Esta farmácia no Brasil foi interditada por operação da Polícia Civil por venda de remédios ilegais — inclusive canetas emagrecedoras sem receita

27/08/2025 13:30

Uma farmácia foi interditada durante a operação “Galeno”, deflagrada por uma força-tarefa formada pela Vigilância Sanitária, Polícia Civil, Procon/MS e Conselho Regional de Farmácia.

O estabelecimento, localizado em Campo Grande, é acusado de vender emagrecedores proibidos, remédios de uso restrito a hospitais e até alimentos impróprios para consumo, configurando sérias ameaças à saúde pública.

Operação mira comércio ilegal de medicamentos para emagrecer

A ação incluiu o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito investigados. Segundo a investigação, eles utilizavam um grupo de mensagens chamado “Farmácia Livre” para facilitar a venda clandestina de medicamentos sujeitos a controle especial.

Durante as diligências, a polícia encontrou no carro de um dos suspeitos caixas de medicamentos e frascos de soro fisiológico armazenados de forma irregular, sem refrigeração ou condições técnicas adequadas. Já na farmácia alvo da interdição, fiscais constataram uma série de irregularidades: alimentos vencidos, produtos sem origem comprovada e medicamentos de uso exclusivo hospitalar oferecidos ao público.

Diante das infrações, o estabelecimento foi interditado e o proprietário encaminhado à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon). Ele foi autuado em flagrante e poderá responder por crimes relacionados à venda ilegal de medicamentos e descumprimento de normas sanitárias.

Especialistas alertam que medicamentos proibidos ou sem procedência podem causar intoxicações, falhas em tratamentos e complicações graves de saúde. Já os alimentos vencidos representam risco de intoxicação alimentar, sobretudo entre crianças, idosos e pessoas com imunidade fragilizada.

A operação reforça a importância de que consumidores verifiquem sempre a procedência e validade de produtos antes da compra. Autoridades destacam ainda a necessidade de denúncias em casos suspeitos, para que práticas ilegais sejam coibidas e a saúde da população, preservada.