Evite a doença fatal que pulgas em gatos podem causar

A doença oculta que as pulgas transferem direto para você e o seu pet

O cuidado com a saúde de gatos domésticos envolve atenção a detalhes que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, como a presença de pulgas, pequenos parasitas que podem causar irritações na pele, alergias, anemia e transmitir doenças tanto para o animal quanto para humanos, o que torna essencial reconhecer sinais precoces e agir com prevenção contínua no ambiente.

As pulgas em gatos são parasitas externos que se alimentam de sangue e se reproduzem rapidamente no ambiente doméstico
As pulgas em gatos são parasitas externos que se alimentam de sangue e se reproduzem rapidamente no ambiente doméstico

O que são pulgas em gatos e por que exigem cuidados contínuos

As pulgas em gatos são parasitas externos que se alimentam de sangue e se reproduzem rapidamente no ambiente doméstico. A espécie mais comum é a Ctenocephalides felis, que vive na pelagem do animal e deixa ovos em tapetes, frestas, sofás e camas, mantendo um ciclo difícil de interromper sem tratamento adequado.

Além do incômodo causado pela coceira, as pulgas podem provocar alergias cutâneas, queda de pelos, feridas por arranhões e transmitir parasitas internos. Em filhotes ou gatos debilitados, a perda de sangue pode evoluir para anemia, exigindo atenção a mudanças na pele, peso e comportamento do felino.

Quais doenças e riscos as pulgas em gatos podem causar

Entre os parasitas internos transmitidos por pulgas, destaca-se o Dipylidium caninum, um verme intestinal que utiliza a pulga como hospedeiro intermediário. Quando o gato ingere uma pulga contaminada ao se lamber, pode desenvolver verminose com diarreia, desconforto abdominal e segmentos do verme nas fezes, semelhantes a grãos de arroz.

As pulgas também podem carrear bactérias, como a Bartonella henselae, responsável pela doença da arranhadura do gato em humanos. Isso torna o controle de pulgas importante não apenas para a saúde do felino, mas também para a proteção de todos na casa, sobretudo crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas.

Para entender melhor como essas doenças são transmitidas e por que o controle de pulgas é tão essencial no dia a dia com gatos, o vídeo da criadora @papo.miau apresenta explicações diretas sobre os riscos e sinais de alerta.

@papo.miau

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Quais são os principais sinais de pulgas no seu pet

Mesmo sem ver diretamente o inseto, é possível suspeitar de pulgas observando o conjunto de comportamentos e alterações físicas do animal. Esses sinais ajudam o tutor a buscar atendimento veterinário precoce e a iniciar o controle antes que a infestação se torne grave.

  • Coceira localizada: arranhões frequentes em pescoço, base da cauda, axilas e barriga, com irritações e feridas.
  • Acicalamento exagerado: lambedura ou mordidas repetidas em áreas específicas para aliviar a coceira.
  • Alterações na pele: vermelhidão, crostas, pequenas feridas ou falhas de pelos compatíveis com alergia à saliva das pulgas.
  • Fraqueza e gengivas pálidas: em grandes infestações, principalmente em filhotes, pode indicar anemia.
  • Emagrecimento e apetite reduzido: associado à presença de parasitas intestinais transmitidos por pulgas.
  • Nervosismo e sono agitado: maior ansiedade, miados frequentes e mudança no padrão de descanso.
  • Evitar certos locais: rejeição a tapetes, sofás ou camas onde haja maior presença de parasitas.
  • Insetos visíveis na pelagem: pontos escuros ou amarronzados se movimentando entre os pelos.
  • “Pontos pretos” no pelo ou na cama: pequenos grânulos escuros, semelhantes a pó de café, que são fezes de pulgas.
As pulgas em gatos são parasitas externos que se alimentam de sangue e se reproduzem rapidamente no ambiente doméstico
As pulgas em gatos são parasitas externos que se alimentam de sangue e se reproduzem rapidamente no ambiente doméstico

Como identificar e confirmar pulgas em gatos em casa

A identificação das pulgas pode ser feita com observação cuidadosa e uso de ferramentas simples no dia a dia. Um método comum é utilizar um pente fino próprio para pulgas, passando-o com delicadeza na pelagem, principalmente no pescoço e base da cauda, para verificar a presença de parasitas e resíduos.

Outra forma é colocar o gato sobre uma superfície clara, como um lençol branco, e pentear o pelo para observar se caem pontos escuros. Ao umedecê-los em papel, se se dissolverem e ficarem avermelhados, geralmente são fezes de pulgas, compostas por sangue digerido, o que confirma a infestação.

Como agir e prevenir pulgas no dia a dia

Ao identificar sinais de pulgas, é essencial buscar orientação veterinária para definir o tratamento adequado, como pipetas tópicas, comprimidos orais, coleiras específicas ou sprays. A automedicação é arriscada, especialmente em filhotes, fêmeas gestantes ou gatos com doenças pré-existentes, podendo causar intoxicações graves.

O controle eficaz exige atuação simultânea no animal e no ambiente, já que ovos, larvas e pupas permanecem em diferentes superfícies da casa. A seguir estão cuidados ambientais e de rotina que ajudam a interromper o ciclo das pulgas e evitam reinfestações recorrentes:

  1. Higienizar o ambiente: aspirar tapetes, sofás, frestas, cantos e rodapés com regularidade, descartando o conteúdo do aspirador.
  2. Lavar tecidos: cobertores, mantas e caminhas devem ser lavados com frequência em água quente, quando possível.
  3. Usar produtos ambientais adequados: sprays ou difusores próprios podem ser indicados pelo veterinário, sempre com segurança para animais e crianças.
  4. Manter prevenção contínua: aplicar antipulgas de forma regular, respeitando peso, idade e intervalos recomendados pelo profissional.
  5. Acompanhar o estado geral do gato: monitorar peso, apetite, pelagem e comportamento para detectar precocemente novas infestações.

Após uma infestação, é recomendável avaliar e, se indicado, vermifugar o gato devido ao risco de Dipylidium caninum e outros parasitas intestinais. A prevenção deve ser mantida o ano todo, pois pulgas sobrevivem em ambientes internos aquecidos, e a eliminação completa pode levar de dois a quatro meses, exigindo persistência e regularidade nos cuidados.