Homem quase morreu por não cuidar de dente que estava quebrado

Homem enfrentou uma cirurgia de peito aberto para substituir uma válvula cardíaca danificada pela infecção

06/08/2025 19:30

Brandon Baker, um jovem de Ohio, Estados Unidos, passou por um evento crítico relacionado a um problema dentário descuidado. Em outubro de 2023, Baker tornou público, nas redes sociais, o desenvolvimento de uma endocardite bacteriana após quebrar um dente e não tratar o problema devido à falta de seguro de saúde.

Como resultado, enfrentou uma cirurgia de peito aberto para substituir uma válvula cardíaca danificada pela infecção. O incidente ocorreu sete meses após a quebra do dente.

De um dente quebrado à cirurgia cardíaca

O caso de Baker ilustra um risco comum entre aqueles sem acesso a cuidados odontológicos. O dente quebrado permitiu que bactérias bucais penetrassem na corrente sanguínea, resultando em endocardite bacteriana.

Esta doença consiste na infecção das válvulas cardíacas e pode ser fatal se não tratada imediatamente. A negligência com a saúde bucal também levou Baker a desenvolver meningite, bronquite e pneumonia, requerendo tratamento urgente com antibióticos.

Relação entre saúde bucal e problemas cardiovasculares

A situação de Baker destaca uma conexão frequentemente subestimada entre saúde bucal e condições cardiológicas. Infecções dentárias não tratadas podem se disseminar rapidamente pelo corpo, contribuindo para doenças graves, como infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca.

A endocardite bacteriana é causada por bactérias, como o Streptococcus viridans, que acessam a corrente sanguínea através de lesões bucais. Indivíduos com doenças cardíacas pré-existentes ou sistemas imunológicos fracos são especialmente vulneráveis.

Manter uma rotina de higiene bucal e realizar consultas odontológicas regulares são medidas preventivas eficazes. Estas práticas ajudam a controlar a população bacteriana na boca, prevenindo a sua chegada à corrente sanguínea.

Além disso, é essencial que procedimentos odontológicos potencialmente invasivos, como tratamento de canal, sejam feitos com alta precisão para evitar infecções sistêmicas.