O horário de verão vai voltar em 2024? Saiba quando e entenda o motivo do debate
O governo avalia o retorno da medida, considerando tanto os benefícios econômicos quanto os efeitos na rotina da população; entenda
O possível retorno do horário de verão em 2024 segue gerando debate e expectativa em várias regiões do Brasil.
Na última semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é responsável pela geração e transmissão de energia elétrica, recomendou a volta do horário de verão.
Mas, afinal, vai ter horário de verão em 2024?
O governo federal está avaliando a medida com cautela após a recomendação do ONS, mas ainda não chegou a uma conclusão.
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Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que essa decisão deve ser tomada em alguns dias.
Ainda segundo Alexandre, apesar do pedido da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento. Porém, ele reconheceu que é necessário pensar a longo prazo, com foco nos próximos anos.
“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, afirmou.
Quando começaria o horário de verão em 2024?
Caso o governo opte pela adoção do horário de verão, a medida valeria ainda para 2024, porém não necessariamente em todo o verão, sendo que a estação vai de 21 de dezembro de 2024 a 20 de março de 2025.
A medida funcionou no Brasil de 1985 a 2019, quando o governo anterior decidiu revogá-lo, alegando pouca efetividade na economia energética.
Qual é a opinião da população?
Conforme um levantamento realizado pelo portal Reclame Aqui juntamente com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 41,8% dos entrevistados apoiam o retorno do horário de verão. A pesquisa contou com a participação de três mil pessoas.
O maior índice da população que apoia o horário de verão corresponde às regiões: Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Por outro lado, 25,8% são contra a mudança no relógio, e 17% veem a medida com indiferença.
Ainda de acordo com a pesquisa da Abrasel, 35,2% das pessoas disseram se sentir mais seguras durante o horário de verão, especialmente em relação ao horário de saída do trabalho. Enquanto isso, 19,5% afirmaram se sentir menos seguras e para 41,9% a mudança não influencia.