Hot dog foi proibido em país que pune quem comer com prisão e traição

Decisão parte de um movimento conservador, visa alinhar os hábitos alimentares à cultura nacional e afastar influências ocidentais

09/08/2025 20:30

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, adotou uma medida que gerou alvoroço internacional: a proibição do consumo de cachorro-quente em todo o país.

Esta decisão foi anunciada em janeiro e é vista como parte de um esforço para manter a pureza cultural e ideológica do regime sob Kim Jong-un.

A proibição é uma tentativa de afastar influências ocidentais, reforçando a identidade nacional em um contexto de rígido conservadorismo.

Implementação das regras

A implementação dessas regras envolve um aumento na vigilância policial e fiscal no comércio, buscando garantir que pratos com influências externas sejam removidos do cotidiano norte-coreano.

Para aqueles que desobedecerem, as consequências podem incluir prisão ou envio para campos de trabalho forçado. A justificativa do governo é que pratos como o cachorro-quente representam uma ameaça por sua natureza ocidental, sendo um símbolo de influências estrangeiras.

Nova onda conservadora na Coreia do Norte

A proibição não faz parte de uma ação isolada, mas integra uma estratégia mais extensa de Kim Jong-un para fortalecer o controle cultural e ideológico dentro do país.

Este movimento ocorre ao lado de uma intensificação na fiscalização do comportamento público, ampliando as restrições sociais em diversas áreas. Tais medidas se alinham a um endurecimento do regime, que busca isolar o país de costumes já populares.

A rigidez desta postura é uma indicação clara do objetivo de Kim Jong-un de proteger as tradições internas, evitando a diluição cultural por influências externas.

Reação internacional

A decisão de banir pratos ocidentais chamou a atenção global. Agências internacionais estão observando com preocupação o que consideram ser um distanciamento da Coreia do Norte dos valores globais.

Sob a ótica internacional, essa proibição é percebida como parte de um esforço para solidificar a autoridade do regime frente a valores ocidentais, inclusive na esfera cultural e cotidiana.

O regime parece manter um equilíbrio difícil entre a modernização e o conservadorismo, enquanto tenta reforçar normas internas em um mundo cada vez mais interconectado.