Jornalista Clóvis Rossi, da Folha, morre aos 76 anos em São Paulo
Jornalista era um mais premiados do país; seu último texto foi publicado na quarta-feira (12)
O jornalista Clóvis Rossi, 76 anos, morreu na madrugada desta sexta (14) em São Paulo. Rossi estava em casa, onde se recuperava de um infarto que teve na semana passada
Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, Clóvis Rossi era é um dos jornalistas mais premiados do país. Entre os prêmios estão o Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia (EUA), e o da Fundação Nuevo Periodismo Ibero-Americano, criada por Gabriel García Márquez.
Clóvis Rossi começou no jornalismo em 1963. Trabalhou nos jornais Correio da Manhã, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Teve ainda passagens pelas revistas Isto É e Autoesporte e pelo Jornal da República e manteve blog no espanhol El País. Estava desde 1980 na Folha.
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Durante a sua carreira, Clóvis Rossi participou de coberturas importantes nos cinco continentes, nas quais se destacam as dos processos de transição das ditaduras à democracia, não só no Brasil como em países como Argentina, Chile, Uruguai, Espanha, Portugal, entre outros.
“A Folha e o jornalismo brasileiro perdem um de seus principais e mais premiados repórteres, certamente o mais experiente. Clóvis era admirado por gerações de profissionais por sua independência de pensamento, disposição e rapidez de trabalho e qualidade de cobertura. Vai fazer muita falta”, disso diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila.
Seu último texto, intitulado “Boletim Médico”, foi publicado na quarta-feira (12). Leia aqui.