Luxuosa e amaldiçoada: conheça a ‘casa mais triste do mundo’
Você moraria na casa mais triste do mundo?
Apelidada de “a casa mais triste do mundo”, essa impressionante residência à beira de um penhasco em Devon, na Inglaterra, parece carregar uma aura de maldição, mesmo com um generoso desconto de 53% no seu valor.
Herança da família de Edward Short, hoje com 52 anos, a casa original era uma construção modesta. Décadas depois, Edward, um executivo da indústria musical, decidiu transformá-la em algo grandioso: uma luxuosa mansão com uma vista deslumbrante da Baía de Croyde.
No entanto, o que deveria ser a realização de um sonho virou um verdadeiro pesadelo.
Por que a mansão se tornou a casa mais triste do mundo?
O projeto, que era para ser o refúgio perfeito de Edward, acabou levando 12 anos para ser concluído, marcados por uma série de contratempos. Durante esse período, ele enfrentou o divórcio e acumulou uma dívida de impressionantes R$ 47,7 milhões.
A casa, que antes era símbolo de esperança, passou a ser uma lembrança amarga. Edward, desgostoso, nunca chegou a morar na propriedade, agora à venda por R$ 35,4 milhões, vista por muitos como “amaldiçoada”. Para sua família, a mansão se tornou um ícone de frustração e desencanto.
Em maio, parecia que um comprador estava prestes a fechar o negócio, mas no último minuto a venda foi cancelada, como relatou o “Daily Mail”. Antes disso, até rumores de interesse do cantor britânico Harry Styles circularam, mas nada se concretizou.
Outro motivos
Kevin McCloud, apresentador do programa “Grand Designs”, do Channel 4, e que acompanhou de perto a saga da casa, acredita que o fracasso de venda não se deve apenas às histórias sombrias, mas também ao próprio projeto.
Segundo ele, o grande erro de Edward foi ter exagerado na concepção da mansão. “A história de Ed nos ensina que, mesmo quando erramos, não é o fim do mundo. Só o fim do mundo é realmente o fim, todo o resto pode ser consertado”, refletiu o designer.