Mãe de gêmeos birraciais lida com a incredulidade na Inglaterra
“Era óbvio que eles não eram idênticos”, diz a mãe
Cole e Klay são gêmeos, mas não são univitelinos –quando um óvulo é fertilizado por um espermatozoide e o embrião se divide, formado indivíduos idênticos (ou quase). Os irmãos, de 1 ano e 4 meses, são birraciais. Um “puxou” a mãe Jade, que é branca, e outro o pai, Kade, um homem negro.
A família mora na cidade de Manchester, na Inglaterra, e lida com a incredulidade da população local devido a gritante diferença entre os gêmeos. Não por menos: a birracialidade em gêmeos é um fenômeno raro: de 1 em 500.
“Era óbvio que eles não eram idênticos”, disse Jade ao “Today Parents”.
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“As características físicas que você pode ver em uma pessoa são apenas uma pequena porção da diversidade genética entre as populações humanas”, explicou Bryce Mendelsohn, médico geneticista da Universidade da Califórnia, ao site.
“Muitas vezes nos concentramos apenas nas coisas que nossos olhos podem ver, mas o que vemos é uma minúscula ponta do iceberg da verdadeira diversidade genética em todos”.
Em 2017, duas bebês gêmeas, mas nos Estados Unidos, surpreenderam os pais e viralizaram nas redes sociais: Cada uma tem uma cor de pele e cabelos diferentes.
“No início, quando elas nasceram, eu queria acreditar, mas é tão raro que eu não achei que isso aconteceria com meus gêmeos!”, disse a mãe das meninas para a rede de TV “KHQA” à época do nascimento.